Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças, Grande Expediente e Comunicações

Nos discursos de Lideranças, Grande Expediente e Comunicações, na sessão plenária desta segunda-feira (8/9), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre falaram sobre os seguintes assuntos:

LUTA - Jussara Cony (PCdoB) manifestou-se a favor das reivindicações da Associação dos Assistentes Administrativos da Prefeitura de Porto Alegre (Asad). "Sou servidora pública e sei que a resistência da categoria deve começar com a luta dos trabalhadores pela valorização do serviço prestado", afirmou. A vereadora lembrou que a implantação da Frente Parlamentar em Defesa dos Municipários e pela Qualidade do Serviço Público tem o intuito de defender os direitos "daqueles que trabalham para o Município". Jussara lembrou que toda a luta por melhores condições de trabalho é justa, "e, para se fazer justiça, é preciso implementar o plano de cargos e carreiras dos municipários". (JD)

PATRIMÔNIO - Em Grande Expediente, João Carlos Nedel (PP) afirmou que a dificuldade da prefeitura em reajustar salários dos municipários começa com a sua receita restrita. "Mais uma vez o poder municipal é prejudicado e tido como vilão pela falta de repasse do governo nacional", disse. O vereador abordou alguns aspectos da Capital, que, segundo ele, envergonham a todos que vivem na cidade. "Estamos assistindo aos vândalos picharem nossas igrejas, nossos prédios públicos e privados, destruindo o patrimônio que nos é tão caro", afirmou o vereador, que destacou ainda o vandalismo com as árvores e as flores, "que são arrancadas todos os dias". Outro problema destacado por ele foi a falta de placas nas ruas indicando nome e números. "Existe uma lei que indica como deve ser a numeração das casas e dos prédios, por exemplo, mas tristemente a grande maioria dos imóveis não segue o padrão estipulado", disse. O vereador terminou sua fala fazendo um apelo a todos os porto-alegrenses para que se cuide da cidade e do seu patrimônio. (JD)   

EDUCAÇÃO - Sofia Cavedon (PT) falou sobre o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Rio Grande do Sul, em 2013. "Nosso ensino recuperou a sua posição de ponta no ranking brasileiro, passando da 11ª posição para a 2ª posição no ano passado", afirmou. A vereadora chamou a atenção principalmente para o resultado do Ensino Médio, "no qual a implantação do ensino politécnico sofreu muitas críticas, tanto da esquerda quanto da direita política. "Aqueles que disseram que o projeto não iria dar certo devem fazer uma reflexão sobre os números que o Ideb apurou", disse. (JD)

SINALIZAÇÃO - Waldir Canal (PRB) falou sobre o relatório final da comissão especial criada para analisar e propor medidas em relação à sinalização e à identificação dos logradouros públicos. O vereador parabenizou os parlamentares que participaram do processo e contou sobre os problemas e necessidades da cidade em relação ao mobiliário urbano. “Fizemos recomendações ao Executivo, para que ele conclua, faça as demandas da comunidade”, indicou Canal. O relatório, segundo o vereador, também já está disponível para consultas. (JM)

SIMPLICIDADE - Bernardino Vendruscolo (PROS) respondeu ao vereador João Carlos Nedel (PP) sobre a falta de sinalização nas ruas da Capital. “Conseguimos aprovar a criação de uma comissão para debater a questão da falta de placas de rua”, comemorou. O vereador também defendeu licitações e projetos sucintos, “para não gerar dúvidas” na população, segundo ele. “Vamos trabalhar com simplicidade, por exemplo, resolver problemas por bairros”, explicou. (JM)

OCUPAÇÕES - Fernanda Melchionna (PSOL) pediu um posicionamento da Câmara Municipal em relação às ocupações urbanas promovidas por comunidades organizadas. A vereadora citou o exemplo da Ocupação Marcos Klassmann, que chegou a criar uma cooperativa para melhor negociar com a prefeitura a compra do terreno. “Nós não podemos nos silenciar ao ver essa situação de negligência”, reclamou. Fernanda também criticou os valores repassados ao Demhab no último ano e pediu o apoio às mobilizações sociais. (JM)
 
OCUPAÇÕES II – O líder da oposição, Engenheiro Comassetto (PT), relatou sobre o tema da reforma urbana e os problemas habitacionais. “Esse tema tem que ser assumido nas três esferas. Me refiro à comunidade Marcos Klassmann, que era uma área abandonada utilizada para tráfico e prostituição. As famílias iniciaram sua negociação com os proprietários das casas, investiram na infraestrutura básica para sua sobrevivência, e depois os proprietários entraram em juízo para pedir o despejo destas famílias. Acredito que é preciso cumprir com o direito de propriedade”, afirmou, acrescentando que o estatuto da Capital está adequado à realidade de Porto Alegre. “O programa Minha Casa Minha Vida tem continuidade e já contratou 3,5 milhões de habitações. O projeto para o próximo período é de mais 3,5 milhões de habitações. Este processo é de responsabilidade do Executivo, do Legislativo e do Ministério Público. Existem política e recursos, mas ainda falta ação”, concluiu. (MK)
 
Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
          Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
          Mariana Kruse (reg. prof. 12088)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)