Projeto Convergência Negra é apresentado em escola da Zona Sul de Porto Alegre
Vereador Tarciso Flecha Negra presidiu a Comissão que foi conhecer a proposta
Presidida pelo vereador Tarciso Flecha Negra, a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude da Câmara de Vereadores de Porto Alegre (CECE) visitou na tarde desta terça-feira (14) a Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Victor de Britto, localizada no Bairro Nonoai. Na pauta estava a apresentação do "Projeto Convergência Negra", elaborado pela historiadora e museóloga Patrícia Brito, que tem a intenção de colocá-lo em prática no colégio localizado na Zona Sul da capital gaúcha.
Segundo a própria historiadora, trata-se de um projeto de comunicação comunitária que servirá para agregar valor humano aos alunos e valorizar a autoestima dos jovens. Conforme Patrícia Brito, os estudantes que participarão do projeto, devem ter entre 14 e 20 anos e, obrigatoriamente, terem um telefone celular com acesso à internet. Com o aparelho, eles aprenderão a elaborar roteiros, fazer vídeos, entrevistas sobre problemas que envolvem a comunidade que pertencem.
Serão disponibilizadas aulas teóricas, com pessoas ensinando os alunos todos os passos do projeto. Uma vez por mês, será estabelecido uma pauta envolvendo problemas do entorno de onde eles moram, como buracos de rua, falta de saneamento básico, violência. Os estudantes farão um vídeo, com entrevistas e relatos. Tudo isso será discutido dentro da sala de aula.
"Eu acredito na inserção da comunidade junto com a escola. A escola precisa construir um elo com a comunidade. É um projeto de formação, que ensinará os alunos a elaborar um roteiro, fazer vídeos, entrevistas. Com esses ensinamentos, eles serão mais fortes na briga por um lugar no mercado de trabalho. Nossa intenção é que os alunos saiam capacitados", disse a historiadora e museóloga, Patrícia Brito.
O projeto Convergência Negra também serve de estímulo para outras ações. Serve para despertar o interesse dos alunos em estar na escola, diminuindo a evasão escolar, que é muito alta em todas as partes do Rio Grande do Sul.
A diretora Inês Bialoso vê com muito bons olhos a oportunidade de colocar em prática esse projeto dentro da escola. Uma das grandes dificuldades, segundo ela, será fazer as pessoas entenderem o valor deste trabalho.
"Estou há 15 aos como diretora da escola. Aqui tu acabas te tornando o grande protetor dos alunos. Mas é difícil. Acho que o projeto da Patrícia se encaixa muito bem na nossa escola. Tenho certeza que nossas crianças podem ser bem mais do que a sociedade espera deles. Eles podem ser cineastas, podem ser excelentes roteiristas. Talvez só descobriremos isso dando uma chance para eles", disse a diretora da escola, Inês Bialoso.
Desde 2010, a historiadora Patrícia Brito trabalha juntamente com o vereador Tarciso Flecha Negra no Projeto do Museu do Negro, que já foi aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito José Fortunati, mas ainda não foi regulamentado.
"Eu gosto muito do trabalho do vereador Tarciso. Espero que juntos possamos colocar em prática esse projeto, que será muito bom para as crianças da cidade", disse Patrícia.
As aulas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Victor de Britto estão paralisadas no momento devido à interdição ocasionada por obras. Um vizinho da escola construiu um estacionamento escorado no muro da escola e os professores tiveram que dispensar os alunos até que o trabalho fosse finalizado, já que poderia ocorrer um desabamento.
Segundo a própria historiadora, trata-se de um projeto de comunicação comunitária que servirá para agregar valor humano aos alunos e valorizar a autoestima dos jovens. Conforme Patrícia Brito, os estudantes que participarão do projeto, devem ter entre 14 e 20 anos e, obrigatoriamente, terem um telefone celular com acesso à internet. Com o aparelho, eles aprenderão a elaborar roteiros, fazer vídeos, entrevistas sobre problemas que envolvem a comunidade que pertencem.
Serão disponibilizadas aulas teóricas, com pessoas ensinando os alunos todos os passos do projeto. Uma vez por mês, será estabelecido uma pauta envolvendo problemas do entorno de onde eles moram, como buracos de rua, falta de saneamento básico, violência. Os estudantes farão um vídeo, com entrevistas e relatos. Tudo isso será discutido dentro da sala de aula.
"Eu acredito na inserção da comunidade junto com a escola. A escola precisa construir um elo com a comunidade. É um projeto de formação, que ensinará os alunos a elaborar um roteiro, fazer vídeos, entrevistas. Com esses ensinamentos, eles serão mais fortes na briga por um lugar no mercado de trabalho. Nossa intenção é que os alunos saiam capacitados", disse a historiadora e museóloga, Patrícia Brito.
O projeto Convergência Negra também serve de estímulo para outras ações. Serve para despertar o interesse dos alunos em estar na escola, diminuindo a evasão escolar, que é muito alta em todas as partes do Rio Grande do Sul.
A diretora Inês Bialoso vê com muito bons olhos a oportunidade de colocar em prática esse projeto dentro da escola. Uma das grandes dificuldades, segundo ela, será fazer as pessoas entenderem o valor deste trabalho.
"Estou há 15 aos como diretora da escola. Aqui tu acabas te tornando o grande protetor dos alunos. Mas é difícil. Acho que o projeto da Patrícia se encaixa muito bem na nossa escola. Tenho certeza que nossas crianças podem ser bem mais do que a sociedade espera deles. Eles podem ser cineastas, podem ser excelentes roteiristas. Talvez só descobriremos isso dando uma chance para eles", disse a diretora da escola, Inês Bialoso.
Desde 2010, a historiadora Patrícia Brito trabalha juntamente com o vereador Tarciso Flecha Negra no Projeto do Museu do Negro, que já foi aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito José Fortunati, mas ainda não foi regulamentado.
"Eu gosto muito do trabalho do vereador Tarciso. Espero que juntos possamos colocar em prática esse projeto, que será muito bom para as crianças da cidade", disse Patrícia.
As aulas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Victor de Britto estão paralisadas no momento devido à interdição ocasionada por obras. Um vizinho da escola construiu um estacionamento escorado no muro da escola e os professores tiveram que dispensar os alunos até que o trabalho fosse finalizado, já que poderia ocorrer um desabamento.