Plenário

Projeto proíbe monumentos que representem armas de guerra

Referências a armas de guerra representaria "uma marca negativa na vida das pessoas" Foto: Divulgação
Referências a armas de guerra representaria "uma marca negativa na vida das pessoas" Foto: Divulgação (Foto: AP1975)
Está em tramitação, na Câmara Municipal de Porto Alegre, projeto do vereador Alberto Kopittke (PT) que proíbe a instalação, em logradouros públicos, de monumentos que sejam arma de guerra ou que a tenham como elemento principal. Ao justificar a proposta, Kopittke lembra que, recentemente, "certa polêmica foi aberta em Porto Alegre devido à instalação de um tanque de guerra desativado nas redondezas da Avenida Ipiranga". O tanque representaria, em forma de monumento, uma homenagem ao Exército Brasileiro. A área na qual o tanque está exposto foi cedida pela Prefeitura Municipal, em virtude de o Exército Brasileiro ter cedido terreno situado nas proximidades do viaduto da Avenida Bento Gonçalves.

"Porto Alegre é uma capital extremamente violenta, e a paz, uma urgência social. As armas de guerra são instrumentos de destruição em massa, algo de marca negativa na vida das pessoas, sobretudo no imaginário das crianças que passam pelos locais nos quais estão instalados tais monumentos", afirma o vereador.

O monumento-tanque, no entanto, alega Kopittke, não passou por avaliação da Comissão Técnica Permanente de Avaliação de Projetos de Obras de Arte, Monumentos e Marcos Comemorativos, presidida por representante da Secretaria Municipal da Cultura, "o que é fator determinante para inviabilizar seu estabelecimento, tendo sido o órgão já notificado para tomar as devidas providências".



Texto e edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)