Plenário

Pronunciamentos em Comunicações na comissão representativa


Durante o período de Comunicações, na reunião da comissão representativa desta quarta-feira (31/1), os vereadores trataram dos seguintes temas:

 

TORNEIRA - Adeli Sell (PT) afirmou que os vários pedidos de informações e de providências feitos pelos vereadores demonstram a precariedade dos serviços prestados pelo Executivo. Ele condenou atitude de funcionário da Prefeitura que negou pedido de colocação de um bebedouro em uma praça e indicou a loja onde o solicitante poderia comprar uma torneira. Também considerou "um escândalo" o abandono em que se encontra a Praça Garibaldi, com venda de loló, ocupação por sem-teto e perda de equipamentos. "É um descaso. A Smam divulga uma política aos jornais e pratica outra." (CS)

 

SERVIÇOS - Carlos Todeschini (PT) criticou negativa da Prefeitura em colocar equipamentos em praças e a entrega de obra concluída na Rua Rui Barbosa com fissuras. Também denunciou que casas entregues pelo Demhab na Restinga têm problemas estruturais. "A representante do Demhab disse a usuários que eles não tinham direito a reclamar." Sobre o implante de contraceptivos subcutâneos em adolescentes, adotado pela Secretaria Municipal da Saúde, reclamou que o programa foi iniciado sem o controle do Conselho Municipal de Saúde e suspeita que esteja servindo para testes. (CS)

 

ISENÇÕES - Sebastião Melo (PMDB) fez apelo para que a Câmara reveja a política municipal de isenções para a tarifa de transporte coletivo. Segundo ele, o problema precisa ser enfrentado pelo Executivo, pois 30% dos usuários de transportes coletivos da Capital estão isentos de pagar passagem. "A Câmara precisa analisar se todos os isentos realmente necessitam desse benefício. Não podemos deixar prevalecer a demagogia." Melo também informou que enviará as notas taquigráficas da denúncia de Adeli Sell ao secretário Beto Moesch, da Smam, e ao diretor do Dmae, Flávio Presser. (CS)

 

PORTAIS - Margarete Moraes (PT) solicitou que o Executivo divulgue um cronograma de reuniões para a discussão com a população sobre o projeto Portais da Cidade. A vereadora afirmou ser importante incentivar o uso de transportes coletivos, mas lamentou que essa proposta não esteja sendo discutida com a população. "Os moradores da Cidade Baixa têm outras idéias para o Largo Zumbi dos Palmares, querem fazer ali uma praça". Margarete também lamentou que a estação prevista para essa área seja chamada de Portal Açorianos: "É uma perda para os afro-descendentes". (HP)

 

TECNOLOGIA - Newton Braga Rosa (PP) afirmou que investimentos em tecnologia poderiam resolver situação verificada nos postos de saúde da Cidade. "Sabe-se que 30% dos pacientes não buscam o resultado de exames clínicos. Equipamentos de processamento de dados resolveriam isso." Conforme o vereador, com a ligação de servidores desde os laboratórios aos postos, e com senhas de acesso para pacientes e médicos, os exames poderiam ser consultados on-line. "Isso daria eficiência ao serviço e evitaria o desperdício de dinheiro", disse. (HP)

 

PASSAGENS - Haroldo de Souza (PMDB) lembrou que, em 1994, o número de passageiros isentos no transporte da Cidade era 1,3 milhões pessoas. "Hoje são 4,5 milhões. E quem paga, às vezes, são os desempregados." Sugeriu ser revista lei que isenta pessoas com mais de 60 anos, pois a Constituição Federal prevê o benefício aos 65 anos. Também afirmou que lei aprovada pela Câmara Municipal proibindo o consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis considerou a segurança da Cidade. "Junto com a bebida vem o cigarro. E num posto isso representa riscos." (HP)

 

HOSPITAIS - "A Câmara Municipal deve participar do mutirão pela salvação da saúde. O SUS está doente." Ao fazer essa declaração, João Carlos Nedel (PP) disse ter comparecido terça-feira (30/1) em reunião dos hospitais particulares do Estado, quando foi lembrado que, por um custo de R$ 100,00, o SUS cobre apenas R$ 55,00. "A crise na saúde é de oftalmologia, pois ninguém está vendo. O ministro não enxerga, o presidente também não." O vereador disse ainda que, nos últimos anos, as correções oferecidas na área chegaram a 37%. "Enquanto isso, a inflação nesse setor foi de 386%." (HP)

 

 

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)