Plenário

Proposta institui Programa Municipal de Terapias Naturais

Projeto do vereador Márcio Bins Ely (PDT) inclui terapias alternativas na rede municipal do SUS.

Movimentação de plenário. Na foto, vereador Márcio Bins Ely na tribuna do plenário.
Vereador Márcio Bins Ely (PDT) é o autor do projeto (Foto: Matheus Piccini/CMPA)

Está tramitando, na Câmara Municipal de Porto Alegre, o Projeto de Lei Nº 135/17, de autoria do vereador Márcio Bins Ely (PDT), que institui, em Porto Alegre, o Programa de Terapias Naturais. Conforme o autor, a proposta visa oferecer aos cidadãos porto-alegrenses, por meio da rede pública municipalizada do Sistema Único de Saúde (SUS), orientações e estímulo às práticas que possibilitem a promoção da qualidade de vida, da saúde e prevenção de doenças, através da utilização de recursos naturais, como ervas, flores, água, argila, pedras ou alimentos, ou técnicas que mobilizem a energia vital do ser humano.

Ao defender a matéria, Bins Ely destaca que a iniciativa propicia "o direito de as pessoas utilizarem meios integrativos e complementares para atingir um nível de saúde que permita uma vida social e econômica produtiva, além de reduzir, em muito, os custos do Estado para a garantia da cura de doenças já instaladas". O parlamentar salienta que o Ministério da Saúde recomenda que as secretarias de saúde dos Estados implantem e implementem “as ações e serviços relativos às Práticas Integrativas e Complementares”, lembrando que a sua proposta vem ao encontro da Portaria 971, de 2006, que implementou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde, que refere a homeopatia, acupuntura, fitoterapia, cromoterapia, termalismo, dietoterapia e práticas corporais, entre outras, como técnicas terapêuticas “eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade”.

Entre as terapias sugeridas para serem implantadas no SUS da capital gaúcha estão: massoterapia, fitoterapia, cromoterapia, aromaterapia, geoterapia, quiropraxia, terapia floral, hidroterapia, iridologia, reiki,  acupuntura, terapias de respiração, as quais deverão ser aplicadas ou orientadas somente por técnicos com especialidade comprovada. Se o projeto for aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito municipal, o Programa passa a vigorar a partir da data da  sua publicação.

Texto: Angélica Sperinde (reg. prof. 7862)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)