Plenário

Proposto o Diploma Honra ao Mérito para Associação Comunitária Vó Belinha

Movimentações de plenário. Na foto, o vereador José Freitas.
Vereador José Freitas (PRB) (Foto: Giulia Secco/CMPA)

Está em tramitação, na Câmara Municipal de Porto Alegre, projeto de lei de autoria do vereador José Freitas (PRB) que concede o Diploma Honra ao Mérito à Associação Comunitária Vó Belinha. Segundo Freitas, o projeto se justifica “por sua grande contribuição cultural e social para o Município de Porto Alegre”.

“A associação, criada e batizada como Vó Belinha, tornou-se realidade, e é uma entidade voltada para o conforto e bem-estar de uma coletividade carente que precisa do apoio de pessoas que têm visão de futuro e com espírito humanitário, como diz a história da Vó Belinha. Pela garra e força de vontade de uma mulher inigualável, a Associação Comunitária Vó Belinha foi fundada em 1º de agosto de 1996, com sede na Rua Miguel Olvicto dos Santos, 71, Vila Mapa, Bairro Lomba do Pinheiro. É uma entidade sem fins lucrativos, de caráter representativo, reivindicatório, educativo, beneficente, assistencial, cultural, esportivo e recreativo, formador, de defesa da inclusão das mulheres e juventude, de defesa da liberdade de expressão, orientação sexual, de defesa do meio ambiente, diz o vereador.

“A história desse sonho e dessa agremiação, porém, não começa somente em 1996. Tem início bem antes, em meados de 1965, quando pessoas oriundas de outros locais de Porto Alegre, em razão do flagelo de uma grande enchente, chegaram ao Vale da Mapa e ali se instalaram, iniciando uma grande família. O ponto de convergência deu-se ao redor da casa de Nabor da Silva Lima, à época Rua P, hoje Rua Pedro Golombiewski, local de origem da Vila Mapa. As pessoas viviam ali sem infraestrutura nenhuma e, com o esforço da coletividade, ergueram creches e escolas. Mais tarde, também construíram um posto policial, um posto do DMAE e uma caixa d’água. Hoje, a grande Vila Mapa é realidade graças à união e ao esforço de muitas pessoas guerreiras, que lutaram e também receberam auxílio de outras localidades”, conclui José Freitas.

Texto: Matheus Lourenço (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)