Rejeitada nova votação do projeto de bicicletários na Área Azul
Proposta buscava reservar espaço para bicicletas na Capital
Por 11 votos a oito, o plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre rejeitou hoje (13/6) o requerimento que pedia renovação de votação do projeto de lei 265/2013. O texto previa a destinação de, no mínimo, 5% do espaço reservado aos automóveis na Área Azul para a implantação de bicicletários e paraciclos. Como a proposta foi rejeitada por diferença de três votos (15 contrários e 12 favoráveis), no dia 2 de junho, o autor do projeto, vereador Marcelo Sgarbossa (PT), havia solicitado a renovação de votação.
"A tendência da modernidade urbana aponta para a necessidade de adequação dos espaços públicos, que, além das ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas, é composto também por bicicletários e paraciclos adequados”, afirma o vereador. Sgarbossa argumenta que a falta de locais apropriados para estacionar tem feito com que os ciclistas prendam as bicicletas em equipamentos públicos inadequados como árvores, postes e paradas passeios públicos.
Segundo o vereador, a construção e a manutenção dos bicicletários ou paraciclos em Área Azul seria de responsabilidade da empresa contratada para administrar o serviço. “Da arrecadação obtida com o estacionamento remunerado dos veículos, no mínimo 20% do valor deverá ser aplicado na construção e na manutenção desses estacionamentos para as bicicletas e também na promoção de ações educativas de trânsito.” De acordo com o projeto, os estacionamentos de bicicletas na Área Azul seriam acessíveis a todos, ficando vedada a utilização deles com fins lucrativos.
Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)