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Representantes da Cruz Vermelha falam na Comissão da Copa

Carmem expôs iniciativas para Copa Foto: Leonardo Contursi
Carmem expôs iniciativas para Copa Foto: Leonardo Contursi

A Comissão Especial de Acompanhamento e Apoio à Copa do Mundo de Futebol de 2014 ouviu, na manhã desta quinta-feira (22/3), representantes da Cruz Vermelha. O secretário-geral da Cruz Vermelha Brasileira/filial RS, Afonso Auler, lembrou que a entidade está presente em 185 países e tem como princípios a humanidade, a imparcialidade, a neutralidade, a independência, o voluntariado, a unidade e a universalidade. Falou ainda que a Cruz Vermelha tem como missão melhorar a vida de pessoas vulneráveis. Auler comunicou que a Cruz Vermelha tem 295 mil empregados, 100 milhões de colaboradores e 215 milhões de pessoas assistidas em todo mundo. Segundo Auler, a Cruz Vermelha foi fundada em 1908, no Estado do Rio de Janeiro. 

A representante da Cruz Vermelha do Maranhão, Carmem Maria Moreira Serra, fez o segundo pronunciamento. Ela falou sobre a área educacional e os cursos ministrados pela Cruz Vermelha propostos para o Rio Grande do Sul no preparo de agentes para a Copa do Mundo de 2014. “Preparamos um material para os eixos do turismo, negócios, sociocultural e voluntariado”, disse. “Nossa proposta inclui a capacitação de jovens em situação de risco social para os postos de trabalho que visam atender as demandas da Copa 2014”, ressaltou.

Sobre a capacitação de voluntariados, a representante da Cruz Vermelha disse que poderão ser preparados para ajudar na busca de desaparecidos e orientação aos turistas. “Também temos programas para os agentes de trânsito, guardas municipais que poderão auxiliar em atendimentos pré-hospitalar e pequenas emergências”.

Para encerrar Carmem disse que a intenção maior é capacitar o Rio Grande do Sul para receber o público que participará dos eventos da Copa 2014. “Nossa missão é contribuir para que todas as cidades envolvidas neste evento estejam preparadas e capacitadas”. Segundo informou Carmem, a Cruz vermelha do Maranhão foi escolhida para ministrar os cursos porque este Estado apresenta o maior índice de vulnerabilidade social. “Por isso formamos no Maranhão uma espécie de laboratório”, disse ela.

Os trabalhos foram dirigidos pelo presidente da Comissão, vereador Airto Ferronato (PSB), que elogiou a iniciativa. “Tivemos aqui hoje uma bela explanação do que teremos no preparo do povo gaúcho para receber os participantes deste evento que mobilizará o mundo inteiro em 2014”. Também se fizeram presentes representantes da Brigada Militar, da EPTC, além dos vereadores Dr. Raul Torelly (PMDB), Tarciso Flecha Negra (PSD), Carlos Todeschini (PT) e José Freitas (PRB).

Regina Andrade (reg. prof. 8423)