Plenário

Simers pede revisão de gratificações e incentivos dos médicos municipais

Maria Rita entregou proposta de projeto ao presidente da Câmara, Mauro Pinheiro Foto: Leonardo Contursi
Maria Rita entregou proposta de projeto ao presidente da Câmara, Mauro Pinheiro Foto: Leonardo Contursi (Foto: Leonardo Contursi)
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Porto Alegre, na sessão desta segunda-feira (18/5), para reivindicar a revisão da proporcionalidade das aposentadorias dos cargos médicos da rede municipal de saúde. A presidente do Sindicato, Maria Rita Sabo de Assis Brasil, afirmou que é preciso resgatar a gratificação equiparada para as aposentadorias dos profissionais médicos que trabalharam 20 horas e 40 horas semanais. "Atualmente, os profissionais que se aposentam trabalhando 40 horas não recebem o dobro de gratificação daqueles que se aposentam com 20 horas", disse. Ela apresentou uma proposta de projeto de lei que revisa o plano de aposentadoria dos médicos municipais que solucionaria a falta de proporcionalidade.

"Conseguimos organizar a profissão de médico na prefeitura e mudar o seu regime de trabalho, mas agora tivemos a surpresa de que a Procuradoria Geral do Município (PGM) não irá incorporar a Gratificação de Incentivo Médico (Gim) à aposentadoria dos médicos", afirmou Maria Rita, destacando outro conflito. Ela ressaltou que já enviou à prefeitura de Porto Alegre a proposta de projeto de lei e afirmou que o PL visa também a organizar as lacunas  da lei 677/2011, que fundamenta a profissão médica. "É um projeto sugerido pelos próprios médicos para que o nosso serviço mantenha a excelência e o bom desempenho", disse . 

A presidente do Simers afirmou que o motivo de estar participando da Tribuna Popular é tentar sensibilizar os vereadores para que tenham a oportunidade de estudar o projeto apresentado. "Queremos que os senhores analisem esta proposta para que se faça justiça a uma interpretação irregular da nossa profissão e esperamos que, corrigindo essas diferenças, possamos manter a luta dos municipários por seus direitos", concluiu.

Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)