Taxistas querem mudanças em contratos de GPS
A Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre reuniu-se na manhã desta terça-feira (4/8) com representantes dos taxistas para discutir o uso de GPS nos táxis da Capital. O presidente da comissão, vereador Engenheiro Comassetto (PT), destacou que os problemas de segurança enfrentados pelos taxistas em Porto Alegre crescem gradativamente e por isso deve ser realizado um projeto junto à Secretaria de Segurança do Estado.
Conforme Comassetto, foi realizada uma reunião com o vice-prefeito, Sebastião Melo, para debater questões referentes à implantação de GPS nos veículos de aluguel. "Fizemos uma reunião com o vice-prefeito para que nos desse um posição. O município deve assumir a responsabilidade de promover a segurança dos taxistas", relatou.
Conforme Comassetto, foi realizada uma reunião com o vice-prefeito, Sebastião Melo, para debater questões referentes à implantação de GPS nos veículos de aluguel. "Fizemos uma reunião com o vice-prefeito para que nos desse um posição. O município deve assumir a responsabilidade de promover a segurança dos taxistas", relatou.
O diretor administrativo do Sindicato dos Taxistas, Adão Ferreira de Campos, ressaltou que os taxistas não possuem contato com a empresa contratante. "Não temos que ter essa série de responsabilidades que está imposta no contrato. Nós não temos nenhum tipo de vínculo com a empresa. Acredito que este contrato deve ser banido e feito outro documento."
Conforme destacou o presidente da Aspertaxi, Walter Luiz Barcellos, o contrato deve existir de maneira que beneficie a sociedade e não prejudique o taxista. "Sou a favor do contrato, acredito que, se chegarmos a um consenso positivo, o mesmo deve ser realizado."
"Este contrato que temos aqui deve ser refeito. Temos novas propostas para apresentar nas cláusulas e assim chegaremos no ponto principal: resolver a questão que deveria ser de responsabilidade da EPTC junto à empresa contratada", disse o presidente da Astáxi, Altamir José Braseiro, quando referiu-se às mudanças no contrato.
Segundo o vereador Cláudio Janta (SDD), o principal objetivo é analisar o conteúdo que será assinado no contrato, com prós e contras. "Não importa a denominação, se é contrato ou aditivo. O que importa no momento é se tudo que está no papel está de acordo com todas as partes."
Durante a reunião, foram apresentadas alterações ao contrato de forma que todos presentes pudessem opinar e debater. Um dos itens propostos pelos taxitas é que a EPTC deve assinar com a entidade contratante, tornando-se a mediadora da contratação do serviço. A empresa deve ainda fornecer os equipamentos de GPS para os taxistas e estar inteiramente à disposição dos mesmos, caso necessário.
Texto: Clara Porto Alegre (estagiária de Jornalismo)