Vereadores debatem Semana de Segurança no Trânsito
No período de Comunicações destinado à Semana de Segurança no Trânsito, na sessão desta quinta-feira (14/5), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:
ADMIRAÇÃO - Delegado Cleiton (PDT) relatou que a vida tem lhe proporcionado coisas belas. Sempre digo que, quando rezo, eu não peço nada a deus, só agradeço; e esse é um momento de agradecer por conhecer Diza Gonzaga. Além disso, agradecer por a senhora ter adotado meus dois filhos e os jovens de tantas outras famílias através de sua luta, disse. O vereador destacou que o trabalho de Diza é de também de todos os cidadãos. Temos de preparar nossos filhos desde pequenos, transformar alguns que infelizmente não foram educados, reeducar ou até mesmo educar pessoas que insistem em fazer do seu veículo uma arma, afirmou. (LV)
CONTRIBUIÇÃO - Reginaldo Pujol (DEM) afirmou que falar do projeto Vida Urgente e de sua fundadora, Diza Gonzaga, é destacar um trabalho de cidadania e de responsabilização, que busca a prevenção de acidentes de trânsito. Me solidarizo com essa causa, na medida em que procuro contribuir para que o objetivo dessa luta possa ser alcançado. Parabenizo Diza por manter permanente essa chama de expectativa e esperança através da conscientização, disse. O vereador comentou que o projeto possui o mérito de manter a constante luta. Acredito que essa luta é interminável. É uma alegria tê-la aqui presente conosco. Parabéns e obrigado. (LV)
EXPERIÊNCIA - Paulinho Motorista (PSB) lembrou que tem 24 anos de profissão como motorista de ônibus. Em se falando de trânsito, é um orgulho para mim estar em frente a Diza Gonzaga. Eu tive bastante experiência e sei que é em questão de segundos que um acidente pode ocorrer ou ser evitado. Quando a pessoa ingere bebida alcoólica coloca em rico sua própria vida e a de outros que nada têm a ver com a situação, disse. A lei tem que ser cumprida e deve ser mais rígida. Respeito e gentileza no trânsito são fundamentais para que possamos ter dias melhores. O principal é a vida, não vamos usar o carro como uma arma, finalizou. (LV)
CAÇAMBAS - Bernardino Vendruscolo (PROS) saudou a presença de Diza Gonzaga na Câmara e, a partir do tema da violência do trânsito, recordou uma lei municipal de sua autoria que vigora desde 2008 e dispõe sobre as regras de colocação e manutenção das caçambas de entulho em Porto Alegre. Bernardino afirmou que a presença da presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga lhe dava novo ânimo para cobrar os órgãos competentes, a exemplo da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a fiscalização da medida. "As caçambas estavam em locais perigosos e podiam causar acidentes, além de disseminar o lixo pela cidade. Criamos algumas regras para normatizar a atividade", recordou. (CV)
URGENTE - Mônica Leal (PP) teceu elogios à Diza Gonzaga, lembrando que desde o início das atividades da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga ela contribuiu com o projeto. "Era funcionária do então vereador Pedro Américo Leal, meu pai. Então, disse a ele que tinha uma iniciativa para abraçar. Lutei por incentivo, dei dinheiro do meu próprio bolso e agi guiada pelas minhas convicções", recordou. Para Mônica, o trabalho do Vida Urgente contribui para que famílias não sejam destruídas. Ela conclamou seus colegas a apoiarem a Fundação. (CV)
MÃE - Para Rodrigo Maroni (PCdoB), o papel desempenhado atualmente por Diza Gonzaga
à frente do Vida Urgente é o de uma "mãe social". "Deixou de ser a mãe do Thiago e passou a ser mãe de diversos jovens que deixaram de morrer no trânsito em decorrência das ações desta organização não-governamental", explicou. Maroni elogiou-a e classificou o trabalho exercido pela Fundação como mais expressivo do que foram os de muitos governos. Conforme o vereador, é primordial que a educação no trânsito ocorra nas famílias, envolvendo pais, mães e escolas. (CV)
ABSTÊMIAS - Dr. Thiago Duarte (PDT) criticou a flexibilidade da legislação brasileira em relação a esta perigosa dobradinha, mencionando um caso em que não pode realizar um exame de urina para comprovar a embriaguez de um motorista acidentado. Além disso, ele reclamou dos problemas de convivência surgidos após o consumo de álcool em alguns bairros de Porto Alegre, sobretudo a Cidade Baixa. "Por isso, estamos desenvolvendo um projeto de lei que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas de Porto Alegre. Essa prática vem gerando muitos transtornos e, em outros lugares do mundo, isso já não é mais permitido", comparou. (CV)
Texto: Lisie Venegas (reg. prof. 13688)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)