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Zona Norte relata problemas à Cuthab

Cuthab ouviu reclamações da Alexandrina, Operários e A. J. Renner Foto: Fernanda Fell
Cuthab ouviu reclamações da Alexandrina, Operários e A. J. Renner Foto: Fernanda Fell

A Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal recebeu na tarde desta terça-feira (05/6) moradores das Vilas Alexandrina, Operária e A. J. Renner. Na oportunidade, a comunidade da Vila Alexandrina, localizada na Zona Norte da Capital, solicitou o aumento de linhas de ônibus para atendimento da população local.

Segundo os moradores, circulam em torno da Vila aproximadamente 120 mil pessoas, que dependem de transporte coletivo diariamente. Disseram também que os alunos que freqüentam as escolas do entorno estão sendo prejudicados com a falta de transporte. Alertaram ainda para a questão da segurança, pois, conforme disseram, com a falta de transporte os moradores precisam se deslocar a pé.

De acordo com a representante da EPTC, Maria Cristina Ladeira, a região é atendida por uma linha alimentadora, de forma gratuita, e não por uma linha direta. Informou que os moradores chegam até o Bairro Rubem Berta e de lá trafegam por esta linha alimentadora até a Vila Alexandrina. “Este atendimento precisa ser revisto, pois vejo que não está atendendo a comunidade”, disse.

O representante da Conorte, Marcos Machado, prometeu fazer um levantamento no local e constatar as reais necessidades da população. “Vamos, juntamente com a EPTC, até o local para estudar a situação e chegar a uma conclusão que seja viável à população”.

A reunião, solicitada pelo vereador Adeli Sell (PT), foi conduzida pelo presidente da Cuthab, vereador Elói Guimarães (PTB) que pediu o empenho dos órgãos competentes no atendimento da solicitação.

Em uma segunda pauta da Cuthab, solicitada pelo vereador Guilherme Barbosa (PT), os moradores das Vilas Operária e A. J. Renner foram ouvidos a respeito da ocupação que algumas famílias fizeram em casas que estão sendo construídas no local pelo Projeto de Integração da Entrada da Cidade (PIEC).

Conforme disseram, as casas foram ocupadas em função do alagamento que ocorreu nestas vilas depois das fortes chuvas que caíram neste mês. “Não queremos casas. Fizemos a ocupação como forma de protesto pelos alagamentos em nossas casas”, disseram os moradores, pedindo providências do Dep.

Alegaram também que os alagamentos ocorreram devido as obras de pavimentação que estão sendo feitas na construção das casas do PIEC. “Entupiram nossos canos”. Revelaram ainda que a chuva alagou as casas deixando-as inabitáveis.

O representante do Demhab, Fernando Mussalle, disse que esteve no local e que foram tomadas todas as providências no sentido de acolher as famílias necessitadas. “Inclusive colocamos kits emergenciais à disposição, pois realmente era impossível entrar nas casas”.

Francisco Pinto, do Dep, comunicou que algumas providências já estão sendo tomadas com a execução de algumas obras no local. “A comunidade precisa entender que leva algum tempo”.

O presidente da Cuthab, juntamente com os participantes da reunião acordaram uma visita ao local, na manhã desta quarta-feira (6/6), ás 9 horas, para verificar a real situação. “Vamos até lá e ver as casas, se estão em condições de habitar ”, disse Elói Guimarães.

Regina Andrade (reg. prof. 8423)