Associação dos Oficiais da BM reclama de defasagem na corporação
A Associação dos Oficiais da Brigada Militar ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta quinta-feira (26/9) para falar sobre a gestão governamental da segurança pública, a situação dos Bombeiros na Brigada Militar e os projetos de lei das esferas federal e estadual de interesse da categoria. Não possuo a capacidade de enumerar todos os problemas que a BM tem passado, afirmou o presidente da associação, tenente-coronel José Carlos Riccardi Guimarães. A Brigada Militar está extremamente defasada. A falta de pessoas fardadas aqui demonstra isso. Não temos tempo para participar nem sequer de uma homenagem, precisamos estar nas ruas.
O tenente-coronel afirmou que é necessário colocar o país em ordem. A última vez que estive na Câmara Municipal tive minha passagem obstruída por alguém com ares de assaltante, um sorriso no rosto, reclamando por 20 centavos e impedindo a minha entrada. É uma balburdia, é o caos, declarou. Ele também ressaltou que é preciso acabar com a ditadura branca que estamos vivendo. Ao criticar a postura do governador Tarso Genro, o tenente-coronel afirmou que é necessário ir contra a ordem de governantes que deixam tudo acontecer.
Referindo-se à situação dos Bombeiros na Brigada Militar, o tenente-coronel declarou que é necessário extinguir a Secretaria de Segurança. De acordo com ele, a secretaria gasta R$ 70 milhões por ano. O que deveria ser feito é um gabinete menor, com indivíduos que realmente entendam do assunto. O secretário de Segurança Pública chamou o major dois dias depois do incêndio para perguntar sobre as carências do Corpo de Bombeiros. José Carlos afirmou que há insuficiência de meios para que o trabalho seja realizado. Deveríamos ter sete mil bombeiros mas temos apenas dois mil. Os bombeiros necessitam de independência e nós todos, de segurança.
Vereadores
A Brigada Militar faz a sua obrigação, o problema está no comando, ela trabalha quando não a impedem de fazer seu trabalho, afirmou o vereador Idenir Cecchin (PMDB), criticando o governador Tarso Genro. Nesse governo, a BM é muitas vezes tolhida de fazer seu trabalho.
A vereadora Mônica Leal (PP) ressaltou sua solidariedade perante o discurso do tenente-coronel José Carlos. Diversas vezes me manifestei quanto ao descaso do governo federal com segurança pública. Mexa-se governador, temos o direito de ir e vir com segurança. A vereadora acusou o governo de não investir em segurança, Peço para que a senhora Maria do Rosário atente ao presente e pare de viver de passado com isso de memória e ditadura. Segurança se faz com investimento e pensar na vida dos agentes que fazem a segurança.
Texto: Thamiriz Rocha Amado (estagiária Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
O tenente-coronel afirmou que é necessário colocar o país em ordem. A última vez que estive na Câmara Municipal tive minha passagem obstruída por alguém com ares de assaltante, um sorriso no rosto, reclamando por 20 centavos e impedindo a minha entrada. É uma balburdia, é o caos, declarou. Ele também ressaltou que é preciso acabar com a ditadura branca que estamos vivendo. Ao criticar a postura do governador Tarso Genro, o tenente-coronel afirmou que é necessário ir contra a ordem de governantes que deixam tudo acontecer.
Referindo-se à situação dos Bombeiros na Brigada Militar, o tenente-coronel declarou que é necessário extinguir a Secretaria de Segurança. De acordo com ele, a secretaria gasta R$ 70 milhões por ano. O que deveria ser feito é um gabinete menor, com indivíduos que realmente entendam do assunto. O secretário de Segurança Pública chamou o major dois dias depois do incêndio para perguntar sobre as carências do Corpo de Bombeiros. José Carlos afirmou que há insuficiência de meios para que o trabalho seja realizado. Deveríamos ter sete mil bombeiros mas temos apenas dois mil. Os bombeiros necessitam de independência e nós todos, de segurança.
Vereadores
A Brigada Militar faz a sua obrigação, o problema está no comando, ela trabalha quando não a impedem de fazer seu trabalho, afirmou o vereador Idenir Cecchin (PMDB), criticando o governador Tarso Genro. Nesse governo, a BM é muitas vezes tolhida de fazer seu trabalho.
A vereadora Mônica Leal (PP) ressaltou sua solidariedade perante o discurso do tenente-coronel José Carlos. Diversas vezes me manifestei quanto ao descaso do governo federal com segurança pública. Mexa-se governador, temos o direito de ir e vir com segurança. A vereadora acusou o governo de não investir em segurança, Peço para que a senhora Maria do Rosário atente ao presente e pare de viver de passado com isso de memória e ditadura. Segurança se faz com investimento e pensar na vida dos agentes que fazem a segurança.
Texto: Thamiriz Rocha Amado (estagiária Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)