Evento

Câmara apoia movimento em defesa do Programa Minha Casa Minha Vida

Evento foi realizado no Plenário Otávio Rocha e teve participação de lideranças comunitárias.

Reunião do Movimento de Continuidade do Programa "Minha Casa Minha Vida".
Trogildo garantiu apoio da Câmara à continuidade do programa (Foto: Matheus Piccini/CMPA)

A Câmara Municipal de Porto Alegre sediou na noite desta quarta-feira (29/6), no Plenário Otávio Rocha, uma reunião de lideranças do movimento em defesa do Programa Minha Casa Minha Vida. Presente à reunião, o presidente da Câmara, vereador Cassio Trogildo (PTB), disse que o movimento em favor do Minha Casa Minha Vida precisa ter continuidade. "Esta precisa ser a nossa palavra de ordem. Vamos nos manter mobilizados. Pedimos uma reunião com o prefeito José Fortunati, bem como uma audiência na Assembleia Legislativa e outra com o governo do Estado. Com o apoio do prefeito, da Câmara e do governo do Estado, vamos conseguir. A Caixa é a operadora, mas quem libera os recursos é o Governo, por isso vamos lutar por este Programa de Estado com todas as nossas forças. Não vamos aceitar que, em função de uma troca no Governo Federal, este programa emperre", disse Trogildo. A reunião contou também com a presença do vice-prefeito Sebastião Melo e do deputado estadual Mauricio Dziedricki (PTB).

Segundo a representante do Conselho de Desenvolvimento do Partenon, Marilia Fidel, os programas sociais e de habitação devem beneficiar as comunidades mais carentes e o povo mais humilde. "A Caixa Econômica Federal, historicamente, sempre financiou imóveis para classes sociais mais altas. Vamos discutir também os critérios do Programa, para beneficiar os mais pobres. Temos que ficar atentos para não acabarem com o Programa Minha Casa Minha Vida", afirmou. Marília alertou que a comunidade precisa estar unida para evitar armadilhas. "Vamos a Brasília reivindicar que este Programa não termine nunca." Segundo o representante do Movimento Habitacional Integração dos Anjos, Chiquinho dos Anjos, a moradia é a primeira necessidade da população mais humilde. "O povo precisa de saúde, educação e trabalho, mas a moradia é a principal necessidade da população", disse Chiquinho.

Para o representante do Conselho Comunitário da Zona Norte, Roni Gomes, o projeto do novo governo deve ser claro e amplamente discutido para que os direitos conquistados através dos programas sociais não se percam. "Vamos reagir e não vamos deixar que o nosso sonho se perca. Estamos aqui lutando por moradia e precisamos debater qualquer alteração nas regras do Programa Minha Casa Minha Vida".

Segundo a representante do Movimento Habitacional da Região Sul, Rosa La Bandeira, a Caixa Econômica Federal precisa liberar verbas e acelerar obras em andamento. "A Caixa Econômica Federal precisa olhar para este povo que paga aluguel e deixe de entregar moradias incompletas em condomínios com centenas de unidades", disse Rosa La Bandeira.

Segundo o superintendente da Caixa Econômica Federal no Estado, Anderson Possa, a  Caixa cumpre o seu papel de operador e agente financeiro. Ele salientou que não houve nenhuma mudança no programa com a troca de Governo. "O Programa Minha Casa Minha Vida é um direito da população e não um programa assistencialista como algumas pessoas falam. É um Programa do povo brasileiro e nós, da Caixa, damos todo o apoio. Estamos aguardando os recursos por parte do Governo para assinar contratos e dar início a novas obras", afirmou Possa.


Texto: Jonathan Colla (Reg. prof. 18352)

Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)