Câmara pedirá à Justiça prazo maior para saída da ocupação Marcos Klassmann
Na manhã dessa segunda-feira (25/8), o presidente da Câmara Municipal, vereador Professor Garcia (PMDB), foi recebido pelo gerente regional da Caixa Econômica Federal, Pedro Amar Ribeiro de Lacerda, na sede da superintendência da instituição, para tratar da ocupação urbana Marcos Klassmann, no bairro Rubem Berta. Na reunião, solicitada pelo próprio Garcia, ficou decidido que em 48 horas será redigido um oficio conjunto contendo solicitação ao juiz responsável pelo caso para que o prazo de reintegração de posse da área seja aumentado.
Junto à Cooperativa Habitacional Marcos Klassmann, o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) e o diretor de Desenvolvimento Urbano da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento, Aurélio Froner, Garcia agradeceu a boa vontade de todos em tentar equilibrar essa ação. A Câmara, através da Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação, redigirá um oficio em que Estado, Município e moradores demonstrarão seu engajamento em buscar a melhor alternativa possível para resolução da situação de cerca 700 famílias que residem no local, afirmou o presidente, que pretende encaminhar o documento ao juiz o mais rápido possível.
Segundo Lacerda, um dos principais focos da Caixa Econômica Federal é oportunizar o acesso à moradia aos brasileiros. Acredito que a melhor opção que podemos oferecer é o programa Minha Casa, Minha Vida, mas antes é necessário que a situação do terreno, que é de propriedade privada, seja resolvida, informou. Já Maria Horácia Ribeiro, superintendente de Ação Social do Demhab, disse que o Município não dispõe de verba para aquisição do terreno e que estudos feitos pelo departamento desaconselham a área para moradia. Há casas sob a rede de alta tensão, árvores nativas no terreno e um córrego, itens que limitam a autorização da ocupação, destacou. De acordo com Aurélio Froner, o governo do RS apóia a adesão da comunidade ao projeto Minha Casa, Minha Vida, mas compreende o impasse da decisão judicial.
A presidente da Cooperativa Habitacional Marcos Klassmann, Elisete Vargas da Conceição, contou que o terreno foi ocupado há dois anos. Nos instalamos na Estrada Antônio Severino, zona Norte da capital, recebemos pedido de reintegração de posse há um ano, mas não temos para onde ir. Estamos correndo contra o tempo, desabafou. E finalizou: Nossa última esperança é conseguir um financiamento para comprar a área.
Também participaram da reunião os vereadores João Ezequiel (PSOL), Alceu Brasinha (PTB) e Mario Fraga (PDT).
Texto: Lisie Venegas (reg. prof. 13.688)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Junto à Cooperativa Habitacional Marcos Klassmann, o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) e o diretor de Desenvolvimento Urbano da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento, Aurélio Froner, Garcia agradeceu a boa vontade de todos em tentar equilibrar essa ação. A Câmara, através da Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação, redigirá um oficio em que Estado, Município e moradores demonstrarão seu engajamento em buscar a melhor alternativa possível para resolução da situação de cerca 700 famílias que residem no local, afirmou o presidente, que pretende encaminhar o documento ao juiz o mais rápido possível.
Segundo Lacerda, um dos principais focos da Caixa Econômica Federal é oportunizar o acesso à moradia aos brasileiros. Acredito que a melhor opção que podemos oferecer é o programa Minha Casa, Minha Vida, mas antes é necessário que a situação do terreno, que é de propriedade privada, seja resolvida, informou. Já Maria Horácia Ribeiro, superintendente de Ação Social do Demhab, disse que o Município não dispõe de verba para aquisição do terreno e que estudos feitos pelo departamento desaconselham a área para moradia. Há casas sob a rede de alta tensão, árvores nativas no terreno e um córrego, itens que limitam a autorização da ocupação, destacou. De acordo com Aurélio Froner, o governo do RS apóia a adesão da comunidade ao projeto Minha Casa, Minha Vida, mas compreende o impasse da decisão judicial.
A presidente da Cooperativa Habitacional Marcos Klassmann, Elisete Vargas da Conceição, contou que o terreno foi ocupado há dois anos. Nos instalamos na Estrada Antônio Severino, zona Norte da capital, recebemos pedido de reintegração de posse há um ano, mas não temos para onde ir. Estamos correndo contra o tempo, desabafou. E finalizou: Nossa última esperança é conseguir um financiamento para comprar a área.
Também participaram da reunião os vereadores João Ezequiel (PSOL), Alceu Brasinha (PTB) e Mario Fraga (PDT).
Texto: Lisie Venegas (reg. prof. 13.688)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)