Plenário

Centros de inclusão digital terão de cadastrar usuários

concede o título de cidadão emérito de Porto Alegre ao senhor João Oliveira de Souza. Na foto, proponente da homenagem, vereador Elizandro Sabino.
Vereador Elizandro Sabino (PTB) (Foto: Matheus Piccini/CMPA)

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, na tarde desta quinta-feira (03/11), o projeto de lei nº 149/15, que prevê a criação de banco de dados nos Centros de Entretenimento e Inclusão Digital (CEIDs). Pela proposta, de autoria do vereador Elizandro Sabino (PTB), o banco de dados terá de ter as seguintes informações: nome, CPF e endereço do usuário; data e hora de utilização do serviço e identificação do microcomputador utilizado. De acordo com o projeto, as informações do banco de dados deverão ser mantidas por, no mínimo, 24 meses, contados da data de sua formação. A exibição e disponibilização das informações, porém, ficarão restritas à Polícia, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.

"Os casos de pedofilia virtual aumentam anualmente, devido ao fácil acesso à internet e aos meios de mascarar a verdadeira identidade do usuário. Por esse motivo, entendemos que todo estabelecimento comercial que alugue terminais de acesso à internet deva manter, em seus registros, o cadastro de seus usuários, como forma de coibir a prática da pedofilia virtual", sustenta o vereador. "Não podemos ficar silentes enquanto nossas crianças e nossos adolescentes são vítimas de predadores sociais, sendo atacados, até mesmo, dentro de suas próprias casas."

Texto: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)