Plenário

Comissão Representativa

Melo dirigiu primeira reunião da Comissão Representativa de 2008 Foto: Kaiser Konrad
Melo dirigiu primeira reunião da Comissão Representativa de 2008 Foto: Kaiser Konrad

Na primeira reunião da comissão representativa da Câmara Municipal em 2008, os vereadores trataram dos seguintes temas no período de Comunicações:

 

RUA - Adeli Sell (PT) lamentou a proliferação de moradores de rua em toda a Capital e a falta de tomada de providências eficazes por parte do Executivo. O vereador também apontou o aumento do número de meninos e meninas em situação de rua consumindo crack e loló, bem como de pessoas com sofrimento psíquico nas ruas da Cidade. "É preciso medidas do poder público, uma ação conjunta da Fasc e da Secretaria da Saúde. As comissões da Câmara Municipal devem tratar desse tema como prioridade em 2008." Adeli ressaltou que o governo municipal tem de olhar pela cidade 24 horas por dia e a Câmara deve fiscalizar o destino de verbas destinadas a entidades assistenciais e sociais. (CS)

 

SAÚDE - Aldacir Oliboni (PT) ressaltou a necessidade dos vereadores em fazer interlocução com a população e denunciar coisas que não funcionam na Cidade. Lamentou que a imprensa só destaque pontos negativos da Câmara Municipal, deixando em segundo plano as ações positivas, como as que deram maior transparência às atividades da Casa. "É o inverso do tratamento dispensado ao governo municipal." Oliboni também cobrou providências dos governos estadual e municipal quanto ao funcionamento deficiente dos postos de saúde durante os meses de janeiro e fevereiro. "Nesta época, a demanda permanece grande e o número de servidores diminui", afirmou. (CS)

 

CRÍTICAS - Bernardino Vendruscolo (PMDB) observou que Aldacir Oliboni (PT) só não fez críticas ao Governo Lula. "Estamos em um ano eleitoral, só haverá críticas por parte da oposição. Parece até que o PT nunca administrou o município." Vendruscolo disse concordar que há muitas dificuldades a serem enfrentadas, mas apontou como uma das dificuldades para resolver o problema das crianças em situação de rua a falta de autonomia do poder público para agir com essa clientela. "Atualmente, é preciso convidar essas crianças para participar de trabalhos assistenciais, e entendo que essa prática não funciona bem. A Febem, anteriormente, tinha mais autonomia para atuar." (CS)

 

MOESCH - Carlos Todeschini (PT) disse que fez contato Tarso Genro, quando foi informado que o Ministério da Justiça adotará projeto de sua autoria sobre Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), aprovado pela Câmara em 2007, como referência para outras regiões metropolitanas do país, inclusive no Programa Nacional de Segurança e Cidadania (Pronasci). Todeschini lamentou "o destempero verbal" do qual teria sido vítima quando entrou em contato com o secretário municipal de Meio Ambiente, Beto Moesch, para cobrar providências quanto a uma edificação em área de risco. "É inaceitável o tipo de postura desrespeitosa do secretário em relação à autonomia da Câmara", protestou. (CS)

VINÍCOLA - Ervino Besson (PDT) disse que a cidade deve valorizar a importância de empreendimentos como a Vinícola Bordignon, visitada pelos vereadores na terça-feira (8/1), na abertura oficial da Festa da Uva e da Ameixa do Bairro Belém Velho. "Moro em Porto Alegre desde 1961 e jamais esperava conhecer uma propriedade de tamanha grandeza e que produz um vinho de tanta qualidade", afirmou. De acordo com o vereador, graças à administração do prefeito José Fogaça e à Câmara, a zona rural da Capital teve sua credibilidade devolvida. (CB)

 

RUA - Haroldo de Souza (PMDB) lembrou que o PT esteve 16 anos no comando da prefeitura de Porto Alegre, mas não conseguiu resolver o problema de moradores de rua. "Assim como o das carroças, colocadas nas ruas pelo PT", ressaltou. Recordou que o ex-prefeito Tarso Genro, quando assumiu o cargo, prometeu que retiraria os meninos e meninas da rua, mas deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado. Na opinião de Haroldo, não há como resolver o problema sem controle da natalidade e planejamento familiar. O vereador também reclamou do aumento de impostos pelo presidente Lula, que havia prometido não adotar essa medida mais uma vez.(CB)

IMPOSTOS - João Dib (PP) criticou o presidente Lula por ter garantido não aumentar os impostos e logo depois editar uma medida provisória com tal medida. Na sua opinião, foi uma péssima notícia de início de ano. Segundo Dib, a esperança agora é o Congresso Nacional baixar um decreto anulando a medida. O vereador também criticou Lula por ter diminuído os recursos para a saúde pública em Porto Alegre. (CB)


BALTAZAR - Margarete Moraes (PT) lamentou a paralisação das obras da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, "uma novela que vem desde março de 2006". Lembrou que a conclusão da obra estava prometida para fevereiro de 2007, mas foi abandonada pela construtora, por falta de pagamento, em 2006. O recomeço ocorreu em agosto de 2007, mas agora está parada  porque precisa de um novo contrato. Segundo Margarete, a paralisação deve-se à incompetência do governo estadual, "que segue fazendo trapalhadas", prejudicando a comunidade e os pequenos comerciantes do entorno. (CB)

 

AVALIAÇÃO - Neuza Canabarro (PDT) fez uma avaliação de seus três anos de mandato no Legislativo da Capital. “Sempre estive empenhada em dar o melhor de mim durante este tempo”, disse a vereadora. Comentou que o segredo da felicidade, na sua opinião, é não guardar rancores. “Ninguém sofreu mais nas mãos do PT do que eu e, no entanto, não guardo mágoas”, enfatizou Neuza dizendo que hoje tem boas relações com os parlamentares petistas. Disse ainda que esta empenhada em dar o melhor de si aos cidadãos de Porto Alegre. Também comentou que em 2008 vai dar prioridade ao seu projeto que defende que a eleição do líder do governo na Casa seja eleito pelos vereadores. (RA)


COMISSÃO - Elias Vidal (PPS) lembrou que quando chegou na Câmara, após eleito, propôs uma comissão especial para tratar sobre drogas e violência. “Foi uma experiência fantástica em meu primeiro ano de mandato”, disse Elias, considerando que aprendeu muito com a proposta. Disse que com a comissão teve a oportunidade de fazer um rastreamento dentro de Porto Alegre e saber a verdadeira situação sobre o uso de drogas na Capital. “O resultado que encontramos foi reflexo da administração petista que governava a cidade havia 16 anos”. Defendeu que deveria ser feito um levantamento dos pedintes das sinaleiras para saber da origem de cada um. “Saber de onde vêm e mandar de volta para suas cidades de origem”. (RA)


Claudete Barcellos (reg. prof. 6481) 
 

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Regina Andrade (reg. prof. 8423)