Plenário

Discursos de Lideranças

Durante o período destinado às comunicações de lideranças, nesta quarta-feira (14/6), os vereadores trataram dos seguintes temas:

LANCHE - Adeli Sell (PT) destacou que imprensa divulgou que militantes do PSDB que compareceram à convenção nacional do partido, em Belo Horizonte (MG), no final de semana, sequer sabiam o nome do candidato Geraldo Alckmin, que concorre à Presidência da República. Segundo Adeli, esses militantes teriam sido levados de ônibus fretado, mediante a promessa de ganharem lanches grátis. Também comentou pesquisa do Ibope em que Lula aparece com 48% das intenções de voto, enquanto Alckmin tem apenas 19%. “É a consolidação de um governo popular.” (CS)

MORADIAS - Raul Carrion (PCdoB) saudou a edição do decreto 5.804, ontem, em que mais 11 produtos tiveram suas alíquotas zeradas ou baixadas de 10% para 5%, “o que deverá incentivar a construção de moradias populares”. Segundo ele, a CEF deve bater recordes, neste ano, em investimentos em habitação popular no país. Até hoje, disse Carrion, a CEF já investiu R$ 504 milhões no Estado, beneficiando 95 mil famílias. O vereador denunciou ainda “uma tentativa de boicote ao povo brasileiro” pelo Congresso Nacional, que votou o Orçamento da União para 2006 apenas em abril. (CS)

DEFESA - Claudio Sebenelo (PSDB) afirmou que Raul Carrion (PCdoB) “quer ser mais realista que o rei e mais petista que os petistas” ao defender o presidente Lula de forma tão ardorosa. “O exagero de Carrion chega ao comprometimento. Sua defesa beira a necessidade de mostrar serviços à aliança feita pelo PCdoB com o chefe dos 40 denunciados pela Procuradoria-Geral da União.” Segundo Sebenelo, 40 milhões de bolsas-família estão sendo distribuídas pelo governo federal “em tentativa escandalosa” de compra de votos. “Os R$ 45,00 concedidos às famílias são esmolas.” (CS)

DEFESA II - João Dib (PP) se disse impressionado com o esforço de Raul Carrion (PCdoB) “em defender o indefensável”, o presidente Lula, e acusando o Congresso Nacional de não ter votado o Orçamento 2006 para prejudicar o governo federal. “Lula governa por Medidas Provisórias, sendo capaz de fazer com que 90 congressistas não compareçam para votar cassações de deputados. Ele acerta tudo com o Congresso.”  Segundo Dib, Lula não queria que o Orçamento fosse votado, pois teria desculpas para não atender reivindicações de governadores. “Lula manda no Congresso.” (CS)

COOPERATIVAS – José Ismael Heinen (PFL) destacou a realização na Câmara Municipal, na segunda-feira (19/6), de ato público em defesa do cooperativismo e em protesto à votação, em regime de urgência, no Congresso Federal, de projeto de lei que regulamenta as relações entre cooperativas e cooperativados. “Todos os que defendem o sistema cooperativo pedem a rejeição desse projeto”, afirmou. O vereador também lamentou que o ministro da Justiça ainda não tenha tomado providências para saber quem foram os responsáveis pela invasão do Congresso. (HP)

CONSTRANGIMENTO – Nereu D’Avila (PDT) lamentou que recentemente a Câmara Municipal tenha tido exposição negativa na imprensa da Capital, em função da votação de dois projetos de lei. As duas propostas, uma vedando o nepotismo e outra proibindo o fumo em recintos fechados, conforme afirmou o vereador, estavam mal redigidas. “O do nepotismo tinha redação defeituosa. E o do fumo queria revogar uma lei federal.” Para Nereu, a votação desses projetos expuseram o Legislativo a constrangimentos desnecessários. O vereador lembrou inclusive que o colunista Paulo Sant’ana, do jornal Zero Hora, criticou a proposta de Nedel. (HP)

FARMÁCIAS – Sebastião Melo (PMDB) afirmou ser necessária uma adequação da lei que regulamenta a presença de farmacêuticos em estabelecimentos de venda de medicamentos. “Ninguém pergunta, ao ser dada a autorização para abertura de uma farmácia, se há farmacêutico disponível. Depois querem multar ou fechar o local”. O vereador lembrou ser necessário também fazer a defesa de micros e pequenos estabelecimentos. “Se as pequenas farmácias forem fechadas, só quem ganha são as grandes redes”, salientou. (HP)

POMBA - Maristela Maffei (PSB) ironizou o fato de o candidato à presidência pelo PSDB querer ser chamado a partir de agora de Geraldo. “Ele não quer mais ser Alckmin. Quer ficar parecido com o Lula”. Para vereadora, com a aplicação de políticas propostas pelo presidente Lula, os brasileiros começaram a se reconstituir e a pensar: “O povo é sábio, e sabe separar o joio do trigo”. Em referência aos símbolos de seu partido e do PSDB, Maristela afirmou: “A pomba é mais confiável do que o tucano falso e opressor”. (HP)

ELEIÇÕES – Elói Guimarães (PTB) disse que o momento político é de grande importância, pois estão sendo realizadas as convenções para a escolha dos candidatos e as alianças entre os partidos. O vereador lembrou que, nas próximas eleições, serão escolhidos cargos de grande magnitude, como presidente e governadores. “É preciso um processo sério nesta hora, quando o país vive momentos dramáticos por conta da imensa corrupção, da violência e do crime organizado”, afirmou. O desafio, de acordo com Elói, é apresentar à nação candidatos capazes de dar respostas à sociedade. (CB)

TRÂNSITO – Clênia Maranhão (PPS) rebateu críticas do presidente do Sintran feitas à política de trânsito municipal durante reunião da Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) ocorrida ontem. A vereadora afirmou que a “pecha de retaliação” não condiz com a política de trânsito do atual governo, que, segundo ela, é baseada na educação. Clênia garantiu que a média de multas é de uma por agente e que 50% das multas aplicadas são oriundas de infrações registradas pelos controladores eletrônicos, como pardais. A vereadora também afirmou que ficou surpresa com a forma desrespeitosa como o presidente do Sintran se referiu a seus “liderados”, chamando-os de “multadores oficiais”. (CB)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)