Comissão Representativa

Lideranças

No período de Lideranças da reunião da Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quarta-feira (28/1) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

NEPOTISMO - Maria Celeste (PT) criticou a condução das obras do camelódromo. Segundo a vereadora, denúncias sobre as más condições do espaço não param de chegar à Câmara. "Agora quem sofre são os motoristas de ônibus que não têm espaço para estacionar os veículos", reclamou. Celeste comentou ainda sobre casos de nepotismo deflagrados na administração municipal e denunciados pela imprensa. "Em 2006 aprovamos lei antinepotismo e o Executivo Municipal precisa cumpri-la e posicionar-se contra cargos dados a parentes de secretários", registrou ao encaminhar ofício ao presidente da Casa para que o prefeito cumpra com a lei em todos níveis da administração municipal. (ES)

CAMELÓDROMO - Reginaldo Pujol (DEM) disse que se o camelódromo for um sucesso, será a consagração da administração Fogaça. Por isso, acredita ele, existe uma grande torcida contra por parte daqueles que não querem ver o governo bem-sucedido. Quanto à Vila Chocolatão, Pujol sugeriu ao Demhab e à Fasc que façam um trabalho de conscientização junto aos moradores para esclarecê-los de que futuramente terão de deixar o local. Admitiu, porém, que o trabalho será difícil, pois "toda mudança que envolve transferência de pessoas é problemática". (MAM)

FÓRUM - João Carlos Nedel (PP) falou que esteve no centro de Porto Alegre pedindo a revitalização da área em torno do Chalé da Praça XV. “Isso se torna possível agora com a construção do camelódromo, um exemplo de que a Prefeitura faz coisas legais para todos.” Lembrou que ontem se iniciou mais uma edição do Fórum Social Mundial, em Belém do Pará: “A gente fica até com ciúmes, o governo federal investiu lá R$ 81 milhões, tomara que o Fórum nos traga soluções para as crises.” (CK)

FÓRUM II - Carlos Todeschini (PT) também lamentou o fato de o Fórum Social Mundial ter ido para outras cidades. “Falta autoridade, moral e democracia ao governo do prefeito Fogaça, falta o OP, falta respeito aos camelôs, por isso o Fórum não volta a Porto Alegre". O vereador questionou ainda as perdas econômicas para a cidade: "Pergunte aos taxistas se está bom assim sem o Fórum em janeiro, fevereiro, sem as milhares de pessoas que vinham nos visitar durante o ano todo em conseqüência das ações do Fórum”. (CK)

FÓRUM III – Valter Nagelstein (PMDB) falou a respeito da moral da Prefeitura e do prefeito José Fogaça, afirmando que são inatacáveis. “Sejamos sinceros, todos sabem que o OP continua, que foi aprimorado, sabem que o Fórum não veio mais porque assim o decidiu a sua organização, o Prefeito fez todos os movimentos possíveis.” Sobre o camelódromo, Negelstein afirma que a construção responde aos direitos daqueles trabalhadores. “Agora botam defeito, estão pondo em dúvida a segurança do prédio, quando na verdade está sendo feita uma obra histórica em porto alegre.” (CK)

FÓRUM IV – Luiz Braz (PSDB) afirmou que a única coisa que o contrariava no Fórum Social Mundial é que grupos de opiniões diferentes da dos organizadores não estariam podendo participar. “A juventude do meu partido foi expulsa das discussões”. Também falou do problema do consumo de drogas durante as edições do evento na Capital: “Uma das barracas instaladas era de distribuição de drogas, esse foi um problema sério". Braz disse ser favorável a grandes eventos na Capital, mas não com dinheiro público. "E nem para usar o espaço somente por alguns grupos, fechando a outros, a outras opiniões". (CK)

Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)