Cuthab visita Coqueiros II e constata irregularidades
Os vereadores que compõem a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre, estiveram na manhã desta quinta-feira (23/8) no Jardim Coqueiros II. Na oportunidade, averigüaram denúncia dos moradores de que um muro construído pelo Condomínio do Conde está causando alagamentos no local.
De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Gerson Contêz, da Construtora Assis Incorporadora Ltda., a construção recebeu aval da prefeitura e a obra está totalmente regular. Tivemos todos os projetos aprovados junto à prefeitura. Recebemos permissão para a construção do muro.
O Jardim Coqueiros II, que tem 10 hectares, existe há 17 anos e aproximadamente 1.100 famílias residem no local. Em 2005 receberam o aval da prefeitura e o local foi dado como consolidado, disse o vereador Sebastião Melo (PMDB), que trata do assunto junto aos moradores.
Melo entende que a construção do muro é irregular, uma vez que não foi previsto o escoamento da água que vem acumulando no loteamento. Não foi respeitado sequer o impacto de vizinhança. Vamos encaminhar ao Ministério Público para que seja verificada a legalidade do licenciamento da obra, disse Melo.
Para o presidente da Comissão, vereador Elói Guimarães (PTB), o muro forma um verdadeiro dique. Esta água precisa ser escoada. A construtora deveria ter previsto uma canalização para escoamento ou uma drenagem, ressaltou.
De acordo com o engenheiro do Dep, João Pancinha, para solucionar o problema será necessário que a Smov realize obras. Precisamos fazer obras de canalização para escoamento da água e isto demanda um tempo e a necessidade de aprovação de projetos, considerou.
Os vereadores decidiram marcar nova reunião para o dia 4 de setembro, às 14 horas na sala da Cuthab, na Câmara. Vamos contatar todos os departamentos da prefeitura envolvidos no processo e pedir que na reunião tragam propostas para solucionar os alagamentos, informou Elói Guimarães.
O vereador Alceu Brasinha (PTB) acompanhou a visita e também considerou a obra irregular. Precisamos achar uma solução imediata, pois a população não passar o que está passando, disse.
Regina Andrade (reg. prof. 8423)