EPTC avaliará mudança em sinalização no Jardim dos Servidores

Na próxima sexta-feira (27/4), técnicos da EPTC farão visita ao Loteamento Jardim dos Servidores da Ufrgs para avaliar mudanças na sinalização de trânsito na avenida Protásio Alves, em frente ao local. A visita foi acertada hoje (24/4) durante reunião entre moradores, EPTC e os vereadores Fernanda Melchionna (PSOL) e Dr. Humberto Goulart (PTB) ocorrida no próprio loteamento. "Na sexta, a EPTC virá aqui, às 9h, para fazer uma vistoria e verificar o que pode ser melhorado no local", disse o assessor da empresa, Jorge Ribeiro.

Os moradores reivindicam alteração do local onde está instalada a sinaleira, atualmente em frente a entrada do loteamento. Segundo eles, quando a sinaleira fecha, os veículos ficam parados na Protásio Alves, na frente do acesso, dificultando o ingresso, na via, dos veículos que saem do local. A pintura de uma faixa de segurança também foi solicitada pelos moradores, já que muitos têm de atravessar a avenida para se deslocar até a parada de ônibus.

Melhorias no abastecimento de água e na qualidade do asfalto no acesso interno do loteamento são outras demandas apresentadas. No caso da água, falta pressão para que chegue até as casas localizadas na parte mais alta do terreno. "Queremos que a Ufrgs (dona do terreno onde está o condomínio) e o Dmae façam um convênio que possibilite a instalação de uma rede de água e esgoto adequada", disse Marcelo dos Santos, um dos moradores.

Em relação ao asfalto, os moradores pediram que a Smov providencie um recapeamento do acesso interno ao loteamento. Atualmente, conforme eles, a Smov faz apenas consertos pontuais no piso, mas a cada chuva novos buracos se abrem no asfalto. O diretor de conservação de vias da Smov, Assis Arrojo, que acompanhou a visita, disse que a secretaria tem feito consertos períódicos no acesso e observou que um recapeamento geral da via tem de ser reivindicado através do Orçamento Participativo.

Fernanda Melchionna disse que espera uma posição do Dmae até o dia 10 de maio sobre a formalização de um Grupo de Trabalho, junto com a Ufrgs, para elaborar um projeto de rede de água e esgoto para a área. Se não houver um acordo, disse ela, o caminho é uma denúncia ao Ministério Público para que os órgãos envolvidos tomem as providências necessárias. "A pressão da água aqui realmente não é boa", observou a vereadora. "O projeto (de rede de água e esgoto) não é difícil de ser executado. Imagino que o poder público possa ajudar a resolver o problema", afirmou Dr. Goulart, que representou a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara na visita.