Goulart defende moradia digna às famílias envolvidas com a obra da nova ponte do Guaíba
Em reunião da Cuthab, o vereador Dr. Goulart defendeu qualidade e infraestrutura completa nas unidades habitacionais a serem destinadas às famílias envolvidas no projeto de construção da nova ponte do Guaíba.
A construção da nova ponte do Guaíba, com seus impactos ambientais e sociais, foram apresentados por representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e do consórcio responsável pela sua construção, em reunião realizada pela Comissão de urbanização, Transporte e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (5/9), no Plenário Ana Terra, do Legislativo.
O vereador Dr. Goulart (PTB), presidente da Cuthab, saudou a apresentação dos responsáveis pela obra da nova ponte do Guaíba, ao destacar a importância deste empreendimento à economia, mobilidade e às famílias que serão realocadas, com novas residências e infraestrutura positiva à qualidade de vida, saúde e bem estar de cerca de uma mil famílias, hoje estabelecidas, na Ilha Grande dos Marinheiros, Ilha das Flores, Vilas Tio Zeca e Areia.
Durante a reunião, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) responderam aos questionamentos dos vereadores e afirmaram que mais de 52% das obras desse projeto está pronta. Eles informaram que o empreendimento de infraestrutura da Ponte é financiado pelo Orçamento Geral da União e a Caixa Federal vai financiar a construção das residências pertinentes ao reassentamento das famílias envolvidas, entre as quais, parte ficará estabelecida em imóveis que serão construídos na margem sul da BR 116/BR 290 e, comunidade das vilas Tio Zeca e Areia ficará na região da Avenida Ernesto Neugebauer, onde serão construídos 14 prédios com cinco pavimentos cada um e quatro apartamentos por andar. Os responsáveis pelo Dnit destacam que as famílias a serem realocadas, participaram de reuniões e de estudos criteriosos, antes da definição e concepção das novas moradias.
Dr. Goulart elogiou o projeto,defendendo atenção á qualidade de imóveis para que a população tenha moradia digna, proveniente desse complexo projeto, reiterando a magnitude da obra para implementação desta ponte, a qual terá uma extensão de cerca de 12,3 quilômetros, com um total de cinco quilômetros de trecho em aterro, além de 7,3 quilômetros em obras da ponte sobre os canais navegáveis, elevada e viadutos. Conforme os técnicos responsáveis por essa obras, a ponte se inicia e termina em Porto Alegre, com operação fixa para atender o transporte de longa distância, enquanto a ponte já existente manterá a sua operação móvel recebendo o transporte coletivo e veículos de carga baixa.