Jorge Colombo é o mais novo Cidadão de Porto Alegre

A Câmara Municipal de Porto Alegre, em sessão solene realizada na noite desta terça-feira (26/6), homenageou com o título de Cidadão de Porto Alegre o contador e oficial de justiça Jorge Colombo Borges. A solenidade foi realizada no Plenário Otávio Rocha e foi presidida pelo vereador João Carlos Nedel (PP). A iniciativa da homenagem foi do vereador Ismael Heinen (PP).

Colombo é natural de São Vicente do Sul e tem 61 anos. Desde 1981, faz parte do Grande Oriente do Brasil. Foi eleito para o quadriênio 2011-2015, sereníssimo grão-mestre do Grande Oriente do Brasil – Rio Grande do Sul, o mais alto cargo de uma potência maçônica. A solenidade foi prestigiada pela esposa Aneli Paaz, pelos três filhos e três enteados, além de amigos e membros da maçonaria da Capital.

Carreira

O proponente da homenagem, vereador Ismael Heinen, destacou que o título é a mais alta honraria que o Município concede "às pessoas nascidas em outros pagos e que se destacam em Porto Alegre". Nesse sentido, destacou que Colombo é um exemplo de fraternidade e de grande contribuição à cidade. Lembrou que ele é de origem humilde, pertencendo a uma família de nove irmãos, que se sustentava do que produzia na roça. Informou que Colombo começou sua carreira com o curso técnico de Contabilidade em Cacequi e formou-se em Ciências Contábeis pela Faculdade São Judas Tadeu, em Porto Alegre, no ano de 1981.

Disse que, no mesmo ano, o homenageado assumiu o cargo de oficial de justiça, onde permanece atuando. Observou que ainda, em 1981, Colombo foi admitido na Loja Maçônica Justiça e Perfeição, filiada ao Grande Oriente do Brasil, e, em 1989, assumiu a Venerância dessa Loja, na qual permaneceu até 1993. Destacou que em 1992 recebeu o grau 33, que é o mais elevado dentro da Ordem e que, de 1994 a 2011, foi delegado litúrgico do Rio Grande do Sul, como grande representante no Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito.

Agradecimento

Jorge Colombo agradeceu a sua família e fez uma referência especial a sua avó materna, Adelina, que se separou do marido em 1913 por não aceitar as surras que ele lhe aplicava e que continuou sustentando sozinha os filhos, entre eles a sua mãe, que também se separou do seu pai e que teve que educar os nove filhos sozinha. Outro agradecimento especial foi dedicado à sua irmã Isolete, que o abrigou a partir dos 16 anos, quando ficou órfão de mãe.

Agradeceu, também, o Poder Judiciário, onde atua desde 1981 como oficial de justiça. Lembrou que, nessa atividade, pode conhecer todas as vielas e as nuances de Porto Alegre, que o acolheu de braços abertos. Conclamou que a sociedade faça algumas reflexões para construir sempre o saber e avançando sempre no caminho de um pensamento positivo. Pediu que as pessoas desarmem os seus espíritos para a formação de uma sociedade mais fraterna e mais humana.

Disse que o Brasil possui apenas 200 mil maçons e que, num país de dimensões continentais, esse número é muito reduzido para ajudar no combate às drogas e ao neonazismo, presente nos estados do Sul. Por fim, agradeceu a homenagem, que ele classificou como a maior honra que um cidadão pode receber em vida. Fez um juramento de honrar a distinção recebida. 

Também participaram da solenidade os vereadores Bernardino Vendruscolo (PSD) e Newton Braga Rosa (PP), além dos representantes da Prefeitura de Porto Alegre, Gil Soares Almeida, e do Conselho dos Cidadãos Honorários de Porto Alegre, Curt Alfredo Zimermann, do delegado litúrgico do Supremo Conselho do Rito Escocês, Carlos Alberto Teixeira Paranhos, e do juiz do Tribunal de Justiça Maçônico, Luiz Fachin.

Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)