Moradores criticam demora em solução aos atingidos pelo PISA
A pedido dos conselheiros do Orçamento Participativo da região Cristal, através da Associação dos Amigos do Cristal, a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou, na noite desta quinta-feira (29/9), audiência pública na Associação dos Amigos do Cristal. O objetivo foi ouvir a comunidade sobre as obras do Programa Integrado Sócioambiental (PISA) no bairro Cristal, principalmente reivindicar a atualização do valor do bônus, reassentamento da região Cristal e explicações sobre o empreendimento que será construído na área que abriga as cocheiras do Jóquei Clube.
A reunião foi presidida pela presidente da Câmara, vereadora Sofia Cavedon (PT), e teve ainda as presenças dos vereadores Professor Garcia (PMDB), Fernanda Melchionna (PSOL), Sebastião Melo (PMDB) e Mauro Pinheiro (PT). Contou com a participação de representantes dos órgãos municipais e de moradores da região da Grande Cruzeiros, Vila Tronco, Vila Icaraí e do bairro Cristal.
Sofia disse que a audiência pública é um instrumento pelo qual a população tem de se fazer ouvir e que cabe à Câmara realizar a intermediação para as negociações com o Executivo. Lembrou que os vereadores já estiveram no local e que agora estão sendo feitas atualizações das demandas. Destacou a necessidade da presença constante do DEP e do DMLU.
Mauro Pereira, presidente da Associação dos Moradores da Rua Tamandaré, relatou que inúmeras pessoas das comunidades carentes têm passado por sérias dificuldades. Destacou, ainda, que nenhuma casa foi construída até o momento. Questionou a necessidade de transferência dos moradores e lembrou que a região possui mão de obra qualificada, que poderia ajudar muito no desenvolvimento do bairro.
Elenara Pereira, vice-presidente, da Icaraí 2, perguntou até quando vai haver indefinição de onde os moradores irão morar, pois o assunto, segundo ela, se arrasta desde 2009. Também criticou o valor do aluguel social que é de R$ 250,00. Disse que os moradores reivindicam o direito à moradia.
Moradores da Vila Hípica perguntaram por que ainda não saiu a licitação da Vila Hípica, cuja área se transformou num lixão. No local estão previstas 35 unidades habitacionais. Sustentam que há áreas para que os atuais moradores permaneçam no local. Já Noeli Almeida, moradora do bairro Cristal há 38 anos, criticou o valor do bônus moradia. Disse que não vai sair da sua casa enquanto não tiver a garantia de uma moradia.
A Coordenadora do PISA, Márcia Rodrigues, confirmou que o contrato de empréstimo foi assinado em maio de 2009, que previa, entre outras, o reassentamento das famílias atingidas pela obra. Informou que alguns problemas burocráticos vêm cronograma previsto. O objetivo é reassentar maior número de famílias na região. Informou que, junto com o Demhab, vem sendo feito um estudo topográfico de diversas áreas da região para a desapropriação dos lotes. Anunciou que em outubro será revelado o projeto para a Vila Hípica, que prevê a construção de várias unidades habitacionais, cujas construções deverão começar no início de 2012. As moradias serão, parte de sobrados, e outra de prédios de apartamentos.
Paulo Soares, do Dmae, esclareceu que as obras do departamento são financiadas pela Caixa Econômica Federal, "por isso estão na frente das ações dos demais órgãos", destacou.
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
A reunião foi presidida pela presidente da Câmara, vereadora Sofia Cavedon (PT), e teve ainda as presenças dos vereadores Professor Garcia (PMDB), Fernanda Melchionna (PSOL), Sebastião Melo (PMDB) e Mauro Pinheiro (PT). Contou com a participação de representantes dos órgãos municipais e de moradores da região da Grande Cruzeiros, Vila Tronco, Vila Icaraí e do bairro Cristal.
Sofia disse que a audiência pública é um instrumento pelo qual a população tem de se fazer ouvir e que cabe à Câmara realizar a intermediação para as negociações com o Executivo. Lembrou que os vereadores já estiveram no local e que agora estão sendo feitas atualizações das demandas. Destacou a necessidade da presença constante do DEP e do DMLU.
Mauro Pereira, presidente da Associação dos Moradores da Rua Tamandaré, relatou que inúmeras pessoas das comunidades carentes têm passado por sérias dificuldades. Destacou, ainda, que nenhuma casa foi construída até o momento. Questionou a necessidade de transferência dos moradores e lembrou que a região possui mão de obra qualificada, que poderia ajudar muito no desenvolvimento do bairro.
Elenara Pereira, vice-presidente, da Icaraí 2, perguntou até quando vai haver indefinição de onde os moradores irão morar, pois o assunto, segundo ela, se arrasta desde 2009. Também criticou o valor do aluguel social que é de R$ 250,00. Disse que os moradores reivindicam o direito à moradia.
Moradores da Vila Hípica perguntaram por que ainda não saiu a licitação da Vila Hípica, cuja área se transformou num lixão. No local estão previstas 35 unidades habitacionais. Sustentam que há áreas para que os atuais moradores permaneçam no local. Já Noeli Almeida, moradora do bairro Cristal há 38 anos, criticou o valor do bônus moradia. Disse que não vai sair da sua casa enquanto não tiver a garantia de uma moradia.
A Coordenadora do PISA, Márcia Rodrigues, confirmou que o contrato de empréstimo foi assinado em maio de 2009, que previa, entre outras, o reassentamento das famílias atingidas pela obra. Informou que alguns problemas burocráticos vêm cronograma previsto. O objetivo é reassentar maior número de famílias na região. Informou que, junto com o Demhab, vem sendo feito um estudo topográfico de diversas áreas da região para a desapropriação dos lotes. Anunciou que em outubro será revelado o projeto para a Vila Hípica, que prevê a construção de várias unidades habitacionais, cujas construções deverão começar no início de 2012. As moradias serão, parte de sobrados, e outra de prédios de apartamentos.
Paulo Soares, do Dmae, esclareceu que as obras do departamento são financiadas pela Caixa Econômica Federal, "por isso estão na frente das ações dos demais órgãos", destacou.
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)