Ocupação da Ângelo Barboza pede posição do Demhab
Com ação de despejo decretada pelo Supremo Tribunal Federal, moradores de terreno na Rua Ângelo Barboza, bairro Cavalhada, vieram à Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana, na tarde desta terça-feira (11/11), pedir ajuda do poder público para manter suas residências. Segundo Marla Leandra Bruno, até hoje o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) não se manifestou a respeito da situação da comunidade. Estamos abandonados. A secretaria que deveria tratar da habitação não traz nenhuma solução ou alternativa para o nosso problema. Queremos uma posição do órgão, queixou-se. Convidado para a audiência, o Departamento não compareceu.
Para o presidente da Cedecondh, vereador Guilherme Barbosa (PT), a atitude do Demhab é desrespeitosa com a Câmara e com os moradores da cidade. É uma falta de responsabilidade. Os problemas de habitação só podem ser resolvidos com a presença do órgão competente. O Demhab precisa deixar sua omissão e cumprir seu papel, criticou.
Residindo o local há cerca de 28 anos, os moradores revelaram que o terreno foi comprado por um proprietário no ano de 2001. Desde então, ações contra os moradores foram engendradas. Segundo a Procuradoria Geral do Município (PGM), há justificativa legal para que os moradores continuem no espaço. É preciso negociar com o Executivo todas as possibilidades de permanência, revelou Giovani Carminetti ao reiterar que fica difícil avançar no tema sem a presença do Demhab.
Os membros da Comissão afirmaram que continuarão pressionando a Prefeitura para que o Demhab forneça uma alternativa para a localidade. Estiveram presentes na reunião os vereadores Carlos Todeschini (PT), Dr. Goulart (PTB), Maria Luiza (PTB) e Mauro Pinheiro (PT).
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Ouça:
Vereadores discutem desocupação de terreno na Cavalhada