Plenário

Comunicações

Os seguintes assuntos foram debatidos na sessão plenária desta segunda-feira (6/10) durante o período de Comunicações:

BOCA-DE-URNA - Luiz Braz (PSDB) disse que reuniu seus colaboradores um dia antes da eleição e os orientou a não fazer propaganda de boca-de-urna. Mas disse que ficou surpreso ao ver, no dia da eleição, "exércitos" de pessoas fazendo a propaganda irregular, sem receber a punição prevista em lei. Braz cobrou mais rigor da Justiça eleitoral neste caso. "Ou se proíbe de fato a boca-de-urna ou então se libera para todo mundo." (MAM)

ABUSO - Neuza Canabarro (PDT) reclamou do abuso do poder econômico praticado por candidatos a vereador em 2008. Disse que não se elegeu, mas que sai da Casa com a moral inatacável, pois manteve a coerência e respeitou a legislação eleitoral. "Não fiz boca-de-urna nem coloquei santinho em jornal." Neuza espera que o TRE seja rígido na análise da prestação de contas de candidatos eleitos. "Tiraram dinheiro de onde? Da Câmara? Do Executivo? A sociedade precisa saber." (MAM)

SAÚDE - Dr. Raul (PMDB) agradeceu aos mais de 3,8 mil eleitores que deram seus votos a ele. Disse que continuará trabalhando em favor das comunidades atuando com médico nos postos de saúde da periferia. O vereador se considera satisfeito por ter conseguido aprovar projeto de sua autoria que cria o Centro de Planejamento Familiar. "Espero que muito em breve a prefeitura coloque o centro em funcionamento." Dr. Raul também cobrou maior rigor da justiça eleitoral contra a propaganda de boca-de-urna. (MAM)

ÉTICA - Adeli Sell (PT) reclamou da falta de ética de candidatos e de colegas vereadores durante a campanha eleitoral deste ano. Segundo ele, enganaram as comunidades com promessas de asfalto e de casa própria. "Na Colina Verde, onde tenho trabalho comunitário, houve um colega que teve todos os muros pintados com seu nome. E o asfalto chegou junto com as pinturas." Adeli sugeriu que se faça uma operação mãos-limpas para evitar abusos em campanhas futuras. (MAM)

ELEIÇÕES – Para o Professor Garcia (PMDB) esta eleição foi de momentos difíceis. “Já concorri à seis eleições municipais e em quatro obtive sucesso”, afirmou. "É mais fácil passar em um vestibular numa federal do que uma eleição de vereador. O eleitor vota em quem conhece, e por isso a campanha deve ser feita de saliva, sola-de-sapata e corpo-a-corpo", ressaltou. Garcia sugeriu ainda que o Tribunal Regional Eleitora (TRE) coloque nos títulos novos informação sobre o eleitor ser deficiente: "Assim o local de votação será de fácil acesso". (RT)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)