Plenário

Discursos de Lideranças

Os vereadores da capital abordaram nesta quarta-feira (22/11), em tempo de Liderança de seus partidos, os seguintes temas:

LÍBANO – João Dib (PP) saudou os 63 anos da independência da República do Líbano, ocorrida em 22 de novembro de 1943. O momento, segundo o vereador, deveria ser de festa, mas há tristeza geral pela grave crise em que se encontra o país. Dib, que é descendente de libaneses, elogiou a exuberante geografia, a história e a diversidade cultural do Líbano, chamado de Suíça do Oriente, e lembrou que o país tem fortes laços de amizade com o Brasil. (CB)

YEDA – Carlos Todeschini (PT) disse que a governadora eleita, Yeda Crusius, está tentando repassar ao governo federal a responsabilidade pela “trágica situação das finanças” do Estado. Segundo ele, o próprio vice-governador, Antonio Hohlfeldt, garantiu que Yeda conhecia muito bem a atual conjuntura gaúcha. Todeschini declarou que Yeda não tem propostas concretas e ainda criticou o atraso nas obras da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia. (CB)

MEMÓRIA – Claudio Sebenelo (PSDB) afirmou que falta memória à bancada do PT. “Esqueceram-se de que seu candidato - Olívio Dutra - foi derrotado nas urnas”, disse. “Se Yeda não tivesse propostas, não teria sido eleita.” O vereador aconselhou à oposição esperar Yeda assumir o governo antes de começar a criticá-la. “Parece a fábula da Raposa e das Uvas”, comparou. Sebenelo lembrou que atrasos piores que o das obras da Baltazar de Oliveira Garcia ocorreram na III Perimetral durante o governo municipal do PT. (CB)

POSTO – Mário Fraga (PDT) anunciou que pedirá ao secretário municipal da Saúde, Pedro Gus, a implantação de horário integral no posto de saúde do Belém Novo. Segundo o vereador, quem precisa de atendimento após as 22 horas precisa tomar dois ônibus para chegar à Restinga, onde o posto funciona 24 horas. A comunidade do Bairro Lajeado, situado mais ao Sul, tem o problema agravado pela falta de ônibus à noite. Fraga também voltou a reivindicar a instalação de linhas de táxi-lotação para Belém Novo e Restinga. (CB)

BOLSA I - Ismael Heinen (PFL) criticou a postura do PT após as eleições. Lembrou que antes da votação o partido sinalizava com salário mínimo de R$ 375, que agora baixou para R$ 367. O vereador afirmou ainda que é preciso rever o conceito do Bolsa-Família. “É uma esmola, uma corrupção eleitoral, uma compra de votos ou um direito aos menos favorecidos”, questionou Heinen, favorável ao 13º caso seja considerado um “direito”. (AB)

BOLSA II - Maristela Maffei (PSB) declarou-se indignada com a manifestação do colega Ismael Heinen (PFL) em relação ao 13º para o Bolsa-Família. . “Não se trata de defender o Bolsa Família ou seja o que for, mas de ouvir uma defesa desse nível”. Segundo Maristela, o Bolsa-Família precisa avançar, assim como é necessário criar emprego e renda para as pessoas que vivem na miséria. “A miséria que seu partido ajudou a formar”. (AB)

MUDANÇAS - Manuela d’Ávila (PCdoB) comentou a dificuldade que alguns têm de entender o momento político que o Brasil vive. A vereadora, que assistiu à palestra de Jorge Gerdau Johannpeter, na Federasul, destacou como sua maior qualidade a capacidade de reconhecer que o mundo mudou. “Não podemos cair no erro de achar que nosso país é um bolo”, disse ela, acrescentando que “um país cresce com dinamismo, vontade e convicção.”(AB)

CRESCIMENTO - “Educação e desenvolvimento são as únicas formas de se promover a inclusão. A declaração é de Sebastião Melo (PMDB), ao comentar as expectativas para o segundo mandato de Lula. Segundo ele, “o prefácio do novo governo está com muitas coisas do governo atual”, o que dificilmente levará o Brasil a atingir os 5% de crescimento previstos.  Criticou, entre outras questões, o “casamento” entre juros altos, déficit da Previdência e pagamento da dívida”. (AB)

POLÍTICAS - Clênia Maranhão (MD) destacou a parceria com a Unesco pela qual, durante dois dias, 18 entidades nacionais de diversos segmentos visitaram Porto Alegre para conhecer a experiência de gestão e participação pela Governança Local. "As tecnologias de participação democrática possibilitam o aproveitamento do capital humano e social da cidade na busca de desenvolvimento integrado da sociedade." Também registrou o sucesso da 32ª Semana da Restinga e a implantação da telefonia sem fio pela Prefeitura através do projeto Porto Alegre Digital. "Não existia, na Restinga, o acesso à banda larga. A política de inclusão digital avança na cidade." (CS)

INVASÕES - Cassiá Carpes (PTB) afirmou que as invasões não são a melhor forma de resolver os problemas sociais do país, que devem ser solucionados com a execução de políticas sociais. O vereador destacou o fato de a invasão a um prédio, no Centro, ter sido comandada pelo militante petista conhecido como Beto Aguiar, que havia concorrido pelo PT em eleições passadas. "O uso da força não irá resolver o problema habitacional do país", disse. Segundo ele, os militantes que defendem as invasões são os mesmos que pressionavam, no Orçamento Participativo, para que fossem incluídas emendas ao Orçamento Municipal sem que houvesse recursos para executá-las. (CS)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481) 
Andréia Bueno (reg. prof 8148)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)