Plenário

Discursos de Lideranças

No período de Lideranças na sessão plenária desta quinta-feira (12/04) os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:

PEIXE - Professor Gacia (PPS) falou sobre a Feira do Peixe, realizada na Restinga na semana passada. Garcia citou a presença de várias autoridades que foram prestigiar o evento. Ele enfatizou o orgulho que sentiu de ser homenageado patrono da feira, distinção que fez questão de partilhar com seus colegas de tribuna. Para Garcia, “o fato de ser homenageado aumenta a minha responsabilidade com aquela comunidade”. Ele informou que foram comercializadas 15 toneladas de peixe durante os três dias de evento. Garcia ressaltou que a feira da Restinga deste ano teve um público total de 18 mil pessoas. (AC)

ISENÇÃO I - Maria Luiza (PTB) manifestou contrariedade em relação à forma como foram conduzidas as discussões sobre o projeto da vereadora Maria Celeste (PT) sobre isenção a brigadianos nos ônibus. A vereadora afirmou estar preocupada com o fundamento principal  que norteou a discussão do projeto, que, segundo ela, “está baseado em questões sociais e não econômicas e na vida e na segurança das pessoas”. Maria Luiza ressaltou que  o direito a isenção da tarifa acontece há 14 anos e o que está em discussão é apenas a liberação do uso da farda. (AC)

ISENÇÃO II - João Dib (PP) rebateu as críticas de Maria Luiza com relação à postura dos vereadores diante do projeto sobre isenção de tarifa aos brigadianos nos ônibus. Dib lembrou que “antes de mim ninguém havia calculado tarifas nesta cidade” e criticou a existência do passe-livre. Para o vereador,  existem muitas pessoas se manifestando sobre o que não sabem, referindo-se à área do transporte público. Dib considera que o projeto de Maria Celeste (PT) foi mal elaborado. “É um projeto incompetente, mal-feito, que autorizava ao cobrador solicitar atestado de residência dos brigadianos”. (AC)

ISENÇÃO III - Maristela Maffei (PSB) garantiu que teria definido a votação contrária ao projeto que permite isenção a brigadianos se estivesse presente no Plenário ontem. Lembrou que “era muito triste quando éramos situação, a roleta russa, a falta de respeito para conosco quando havia divergência nas discussões de projetos”. Admitiu que “não me senti bem com a presença de muitos brigadianos com arma de fogo nas galerias.” Para ela, “tem que ser enfrentado o desmantelamento dessa categoria sim, as dificuldades que eles têm. Fardado ou não, está sempre legalmente a trabalho. É da sua natureza, em qualquer lugar que tiver, se sente na obrigação de agir”. (JAP)

ISENÇÃO IV - José Ismael Heinen (PFL) considerou hoje que o simples fato de os brigadianos terem comparecido armados na tarde ontem, durante votação de projeto de interesse da categoria, nas galerias da Câmara Municipal, não é motivo para discussão. “Se estavam errados, tenho certeza que o comando tomará providências”, disse. O vereador defendeu que os brigadianos deveriam ter sido alertados que não poderiam portar armas quando chegaram na Casa. “Tanto não foram alertados porque a lei permite”, ressaltou, enfatizando que vieram buscar os seus direitos.  (RA)

SEGURANÇA I - Ervino Besson (PDT) falou sobre a saída de Enio Bacci. Para Besson, o Rio Grande do Sul perdeu muito com a saída de Bacci. Ele criticou a governadora Yeda pela forma com que demitiu o secretário, que, segundo Besson, estava fazendo um excelente trabalho na área.  “A governadora não se deu conta que estava atingindo um homem que representa um partido, e o PDT tem uma história de lutas no Rio Grande do Sul. Infelizmente quem vai pagar  pela demissão do secretário será o povo gaúcho.” (AC)

SEGURANÇA II - Adeli Sell (PT) comentou que “estamos vivendo momentos de muitas dificuldades, especialmente na área de segurança pública. A queda de um secretário após 101 dias de atuação é surpreendente. Ouvimos muitas explicações, mas queríamos ouvir a justificativa da governadora Yeda Crusius, mas ela deixou o assunto para um porta-voz”. Para Adeli, muitas coisas ficaram sem explicações. Admitiu que os problemas de segurança são em todos os níveis, inclusive nacional. Por fim, solidarizou-se com o PDT e até aconselhou o partido a sair do governo Yeda. Para ele, “fazem muito bem meus colegas do PDT. Porque a política estadual está longe da história pedetista.” (JAP)
 
SEGURANÇA III - Luiz Braz (PSDB) lembrou que “se quisermos reduzir a crise na segurança apenas aos episódios que levaram à demissão de Enio Bacci estaremos exercitando um maniqueísmo extremamente perigoso para o momento que estamos vivendo. Não lembro de governos passados fazerem com que essa área pudesse ser aceita pelos segmentos da sociedade. Lembro das divergências dos tempos de José Paulo Bisol como secretário de Segurança." Para Braz, neste momento de crise "tenho certeza que a governadora tomou o caminho que ela acreditava que dava a possibilidade de governar. ” (JAP)
 
SEGURANÇA IV - Haroldo de Souza (PMDB) conceituou que a sessão de ontem foi “baixaria, onde se digladiaram dois lados, e não só no campo político. E isso não foi bom”. Haroldo salientou que “tenho profundo respeito pela Brigada Militar, mas não gostei da forma como representantes dessa instituição agiram ontem nesta Casa. Não há necessidade de lotar a galeria armados. Reivindicação é um direito de todos, mas podem vir com calma. Porque aquele jeito arrogante não amedronta os vereadores”. Para ele, o comportamento de ontem “não foi correto”. E questionou: “Por que tantas viaturas trazendo um enorme contingente para aprovação de um projeto?” (JAP)

Alexandre Costa (reg. 7587)
José Alfredo Possas (reg. prof. 5530)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)