Discursos em Grande Expediente e Comunicações
Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações da sessão plenária desta quinta-feira (22/2) os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:
AFM - João Dib (PP) lembrou do aniversário da Associação dos Funcionários do Município de Porto Alegre (AFM), que completará 84 anos de existência nesta quinta-feira (23/2). Segundo ele, a AFM possui atualmente 7 mil associados e mantém o Hospital Porto Alegre. Observou que a unidade de pediatria, por exemplo, tem atendimento 24 horas. Dib cobrou dos governos municipais mais ajuda à associação. Que os dirigentes da entidade continuem com o mesmo entusiasmo. O sucesso de suas iniciativas é a tranqüilidade dos servidores. (MAM)
MORADIAS - Ervino Besson (PDT) disse que hoje começou a realizar um sonho antigo. Conforme ele, convênio assinado entre prefeitura, Caixa Federal e uma cooperativa prevê a construção de 240 apartamentos para soldados da Brigada Militar na Vila Nova. Besson disse que sempre defendeu também a reserva de casas para policiais em projetos habitacionais do município. Os policiais precisam de lugar seguro para residir e para abrigar suas famílias. (MAM)
JARDIM - Guilherme Barbosa (PT) cobrou da prefeitura obras na Vila Jardim já definidas no Orçamento Participativo de 2006. Segundo ele, os recursos de R$ 361 mil obtidos pela comunidade junto ao OP até agora não foram utilizados. Barbosa mostrou fotos de becos da vila que aguardam obras de urbanização e também apresentou imagens de locais que precisam de manutenção. A manutenção não está sendo feita. A rede de esgoto está entupida. A administração atual tem a velocidade de uma tartaruga. (MAM)
REFLEXÃO - José Ismael Heinen (PFL) apresentou uma reflexão sobre os problemas que atingem o país. Lembrou da morte do menino João Hélio, que foi arrastado pelos homens que roubaram o carro de sua mãe. Para ele, este tipo de violência chega às raias da crueldade. É preciso estancar o sangue que está sendo derramado. Corremos o risco de ficar à mercê da ditadura do crime. Heinen defendeu investimentos em políticas básicas de saúde, educação, moradia e emprego. (MAM)
CONSERVADOR - Marcelo Danéris (PT) dirigiu-se aos setores progressistas ao avaliar a atual administração da cidade. O governo Fogaça, depois do período da ditadura, é primeira experiência das elites conservadoras de Porto Alegre, disse, destacando que a coalizão de centro-direita formada pelo governo representa o início desse projeto. Danéris lembrou que figuras como Cristiano Tatsch e Cezar Busatto, que atuam na atual gestão, integraram o governo neoliberal e privativista de Antônio Britto. Não é por nada que hoje, no governo Fogaça, um dos principais conselheiros é o senhor Gerdau, acrescentou.(AB)
CONSERVADOR II - Cláudio Sebenelo (PSDB) rebateu a crítica do colega Marcelo Danéris (PT) quanto à ligação do empresário Jorge Gerdau Johannpeter com a administração local. Essa mesma liderança que não pode se aproximar do governo Fogaça foi convidada para ministro do governo Lula, ironizou. Lembrou que Cezar Busatto tem suas origens no PMDB, partido que agora faz aliança com o PT, e contestou as críticas ao Programa de Qualidade Total, que, além de reconhecimento, possui rigor acadêmico e embasamento científico. (AB)
CONSERVADOR III - Elói Guimarães (PTB) disse que recebeu com surpresa a declaração de Marcelo Danéris (PT) sobre o perfil do atual governo. Para ele, não há como fazer contraponto no debate envolvendo a figura de Jorge Gerdau Johannpeter, já que se trata de figura festejadíssima no Planalto. A impressão que se tem, pela taxação dos jornais, é que Jorge Johannpeter é um assessor, um conselheiro econômico da presidente da República, assinalou, encaminhando cumprimentos a Lula pela escolha. (AB)
HOMENAGEM - Márcio Bins Ely (PDT) registrou a passagem dos 10 anos da morte de Darcy Ribeiro no dia 17 deste mês. Dez anos que o Brasil perdeu um de seus maiores intelectuais, disse, sobre o precursor das escolas de turno integral no governo de Leonel Brizola. Bins Ely estendeu a homenagem com a leitura de um texto que marca a trajetória e a conduta do escritor. Da tribuna, defendeu ainda campanha de conscientização pela não-violência ao abordar a tragédia que envolveu o menino João Hélio, no Rio de Janeiro. (AB)
Andréia Bueno (reg. prof. 8148)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)