Plenário

Grande Expediente / Comunicações

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos nos períodos de Grande Expediente e Comunicações da sessão desta segunda-feira (26/11):

CAMELÓDROMO – Guilherme Barbosa (PT) garantiu que a construção do camelódromo não possui duas das três licenças exigidas, em vez de apenas uma, como o noticiado. Segundo o vereador, além da licença ambiental, cobrada da Smic pela Smam, a obra foi iniciada sem a licença de instalação, que envolve a aprovação do projeto de engenharia. “A prefeitura não obedecer a lei é coisa muito grave”, afirmou. Conforme Guilherme, se houvesse articulação entre as secretarias municipais, esse tipo de problema não existiria. Na sua opinião, a Secretaria de Gestão, que seria responsável por essa tarefa, não tem funcionado. (CB)

CAMELÓDROMO II – Elói Guimarães (PTB) avaliou como desproporcionais as críticas da bancada do PT relativas ao camelódromo. “Temos de torcer para que a obra dê certo e tentar resolver os problemas”, disse. Elói afirmou que a Câmara teve sua participação no processo de implantação do Centro Popular de Compras. Lembrou que dois vereadores – Luiz Braz (PSDB) e Adeli Sell (PT) – estiveram em Belo Horizonte, juntamente com o secretário da Smic, Idenir Cecchim, para conhecer a experiência da capital mineira e trouxeram uma opinião favorável à construção de um camelódromo em Porto Alegre. (CB)

ABANDONO – Adeli Sell (PT) reclamou do abandono de Porto Alegre por parte da prefeitura. Citou como exemplo “uma tapera” localizada na Avenida Otto Niemeyer que tem servido de esconderijo a meliantes e drogados e exala um forte mau cheiro. O vereador disse que fará “todo o barulho necessário” para que os órgãos públicos resolvam o problema, apesar de a comunidade já ter pedido diversas vezes uma solução. Adeli ainda criticou a situação da saúde pública em Porto Alegre e sugeriu que o prefeito José Fogaça cobre da governadora Yeda Crusius os R$ 30 milhões devidos pelo Estado à saúde da Capital. (CB)

PÊSSEGO -  Ervino Besson (PDT) comentou sobre a Festa do Pêssego, realizada na Vila Nova. Disse que aproximadamente 60 mil pessoas prestigiaram o evento. Salientou ainda que houve um aumento de 20% na produção em relação a edição de 2007. “Apesar do tempo não ter ajudado, pois tivemos muitos dias de chuva”, enfatizou. Besson também cumprimentou os vereadores que estiveram na festa. “É importante fazer o registro de que esta Casa se fez presente”, considerou. Elogiou ainda a prefeitura pelo apoio que prestou aos produtores de pêssego. “Foi uma festa conjunta da sociedade que teve pleno êxito”. (RA)

CRISES - Marcelo Danéris (PT) fez um balanço das atividade da administração Fogaça em 2007. "Este governo está marcado por diversas crises". Citou a Revisão do PDDUA: “Realizou audiências públicas que não estavam previstas na Lei, fazendo com que todo processo ficasse sob suspeita”. Falou ainda da semi-privatização do Auditório Araújo Vianna, da greve dos servidores públicos, da saúde pública, que ocasionou a queda do secretário, e da troca de partido feita pelo prefeito Fogaça. “Que teve até seu mandato ameaçado pelo STE”. Comentou também sobre a interdição das obras do camelódromo e a crise na Secretaria da Juventude, suspeita de irregularidades. “Que ocasionou também a queda do secretário”. (RA)

LIXO - Professor Garcia(PMDB) ressaltou ações do DMLU: “Não sei porque, mas o PT deixou de bater nesta tecla”. Ressaltou que todas as barreiras foram vencidas com a contratação da nova empresa que administra a coleta na Capital. “Em média o DMLU recebia 100 reclamações diárias e agora somente oito”, contou o vereador. Porém, salientou a necessidade de conscientização por parte dos munícipes. “Seguidamente se encontra fogões, camas e até animais mortos nas calçadas e eu acho que o povo poderia colaborar também”. Informou ainda que a partir de dezembro serão colocadas em média 800 lixeiras/dia nas ruas da Cidade, perfazendo um total de oito mil. (RA).

INFORMALIDADE - Newton Braga Rosa (PP) disse que o problema do Brasil é que 53% da população economicamente ativa atua na informalidade. “Se a base da tributação fosse maior e todos pagassem, imagina como não seria rico  nosso pais”. Elogiou a criação do supersimples como forma de arrecadação pelo governo federal. “Esta forma de arrecadação tem o grande mérito de diminuir tributos e a burocracia”, enfatizou o vereador lembrando que o supersimples permite agregar seis tributos num único imposto. Disse que Porto Alegre vem fazendo a sua parte para compensar e exclusão dos prestadores de serviços. “Ficou acertado com os representantes destes setores econômicos que haveria um redução da alíquota de 4 para 2%”. (RA)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)