Plenário

Grande Expediente/Comunicações

Em Grande Expediente, os vereadores trataram dos seguintes assuntos na sessão de hoje (16/11):

REAJUSTE - Dr. Raul (PMDB) reforçou a campanha dos técnicos científicos do Estado por um reajuste de 40% para a categoria, da qual ele também faz parte. Segundo o vereador, não se trata de aumento e sim de simples reposição do que foi perdido nos últimos 20 anos. "Há 20 anos, um procurador ganhava 37% do vencimento de um técnico. Hoje, um procurador recebe salário equivalente a 500% do que ganha um técnico científico." Dr. Raul ainda destacou a passagem dos dias nacional de prevenção à morte súbita por arritmia cardíaca (12 de novembro) e de prevenção ao diabetes (14). (MAM)

PRECONCEITO - Dr. Thiago (PDT) considerou um ato medieval a decisão da Uniban, de São Paulo, de punir uma estudante por usar um vestido curto. Lembrou que universidade é local em que se gera conhecimento e nunca o preconceito. Para ele, a expulsão da estudante Geisy Arruda "é uma notória agressão aos direitos humanos". Também defendeu projeto dele que institui o conteúdo de educação sexual nas escolas da rede municipal de Porto Alegre. "Não se pode sonegar aos jovens informações qualificadas. Caso contrário, receberão informações distorcidas." (MAM)

METRÔ I – Carlos Comassetto (PT) disse ter entendimento diferente do líder do governo na questão do metrô na Capital. Segundo ele, em 2001, o então prefeito Tarso Genro constituiu grupo com Metroplan e Trensurb. “Com a vitória do presidente Lula, o Trensurb assumiu esses trabalhos e elaborou projeto em duas fases: um trecho até Novo Hamburgo e outro em Porto Alegre.” Comassetto explicou que a bancada gaúcha no Congresso assumiu o projeto com R$ 1,3 bilhão, mas apenas os prefeitos do Vale dos Sinos lutaram pelas verbas. “Infelizmente, o prefeito Fogaça não fez nada por estes recursos”, criticou. (LO)

AGRESSÃO – DJ Cassiá (PTB) se solidarizou com uma mãe de aluno que, segundo ele, apanhou na mesma faculdade Uniban em que a aluna Geisy foi expulsa por usar trajes inadequados. “A mídia "esqueceu" dessa mãe que apanhou naquela mesma instituição, mas apoiou mais uma candidata a modelo”, criticou. Segundo o vereador, ela apanhou porque queria proteger um filho. “Será que é em razão dela estar de calça comprida?”, questionou DJ Cassiá. Ele ressalta ser contra a violência, mas também disse ser contra injustiças. “Essa mãe está sendo esquecida”, lembrou. (LO)

OBRAS - Alceu Brasinha (PTB) lamentou que as bancadas de oposição não "enxerguem o que acontece de bom na cidade". Segundo ele, os vereadores do PT não veem as diversas obras em andamento nem a pavimentação das ruas.  Brasinha criticou, porém, a fiscalização de carros estacionados no entorno do aeroporto. Segundo o vereador, há falta de vagas até pagas para quem vai até o Salgado Filho. "Alô, secretário Senna: não é assim que se faz fiscalização", disse. (CB)

TELEVISÃO - Aldacir Oliboni (PT) sugeriu ao presidente em exercício da Câmara, Adeli Sell (PT), que peça direito de resposta à RBS por causa da reportagem sobre os vereadores veiculada no programa Teledomingo. Conforme Oliboni, mostrar bons projetos dos vereadores já seria uma forma de resposta. Oliboni também questionou o projeto Portais da Cidade, pedindo que seja realizado um plebiscito sobre o assunto. (CB)

TUTELARES - Bernardino Vendruscolo (PMDB) agradeceu aos vereadores que participaram e contribuíram com a comissão especial sobre conselhos tutelares, que encerrou seus trabalhos hoje. Agradeceu também à compreensão de Adeli Sell (PT) por retirar suas três emendas, demonstrando valorização do trabalho da comissão. Conforme Vendruscolo, as emendas sugeridas pela comissão têm consenso. Há, segundo ele, basicamente um ponto polêmico a ser sugerido em plenário: o do voto distrital para conselheiro tutelar. (CB)
 
TELEDOMINGO - O vereador Beto Moesch (PP) analisou a repercussão do programa Tele Domingo como uma situação causada pelo desconhecimento. "É uma prova de que as pessoas acreditam que a vida parlamentar acontece exclusivamente durante as sessões plenárias", interpretou Moesch. Lembrando que a atividade parlamentar não se resume às sessões plenárias, o vereador afirmou que essa "é a parte menos importante”, acrescentando que o tempo de um vereador é dedicado também ao estudo e à elaboração de projetos, assim como à articulação política. “Isso que aconteceu é grave, os meios de comunicação devem ser precisos na informação”, concluiu. (CK)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)