Plenário

Grande Expediente / Comunicações

Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações da sessão desta segunda-feira (25/5), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

SUSPEITAS - Carlos Todeschini (PT) comentou as suspeitas de suborno levantadas contra a Secretaria Mnicipal de Saúde (SMS), "envolvendo negócios milionários entre empresas e a secretaria mantidos informalmente e no ilícito". Conforme o vereador, o funcionário afastado - Marco Bernardes - tinha um conhecido "histórico de malfeitor". De acordo com Todeschini, quando Bernardes era conselheiro tutelar foi alvo de dois inquéritos e só não foi cassado "porque não deu tempo". Mesmo assim, segundo o vereador, Bernardes assumiu função na Fasc e depois na SMS.  "Então não venha o prefeito dizer que não sabia de nada, pois as práticas abomináveis de Bernardes vinham desde que ele era conselheiro tutelar", afirmou. (CB)

EDUCAÇÃO - DJ Cassiá (PTB) defendeu orçamentos maiores para as secretarias municipais de Esportes, Recreação e Lazer, de Educação e de Cultura. Conforme o vereador, somente com investimentos nessas áreas, será possível promover a inclusão social de jovens e crianças, prevenindo a epidemia de crack. "A solução começa pela inclusão social e pelo planejamento familiar", disse. DJ deu como exemplo o trabalho social desenvolvido na Secretaria de Esportes. Também citou pesquisa segundo a qual 93% da população brasileira nunca visitou um museu. Conforme o vereador, a Câmara tem de discutir formas de ampliar os investimentos nessas áreas. (CB)

FIES - Mauro Zacher (PDT) manifestou preocupação com os ex-estudantes que contrataram o Fies (crédito educativo federal) para conseguir cursar uma faculdade e que agora passam por dificuldades para pagar a dívida. O vereador citou relato de ex-colega da Faculdade de Economia da PUCRS. De acordo com Zacher, ela contratou R$ 20 mil do Fies, mas agora deve R$ 53 mil, que não tem como pagar, já que está desempregada. Zacher sugeriu que a Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara discuta de que forma é possível buscar uma solução para essas pessoas. (CB)

CRACK - Nelcir Tessaro (PTB) elogiou iniciativa da RBS de criar uma campanha de esclarecimento e combate ao crack. O vereador disse que ficou muito preocupado ao saber da diretora de Marketing Corporativo da RBS, Lúcia Bastos, hoje pela manhã, que há 55 mil dependentes da droga no Estado e que apenas 2% desses sobrevivem ao vício. Na opinião de Tessaro, é urgente que sejam buscadas formas de coibir o aliciamento de jovens e crianças pelos traficantes, em portas de escolas e festas, por exemplo. O vereador sugeriu que uma das medidas, além das inclusivas, seja o reforço policial junto às escolas, utilizando-se, para isso, de guardas municipais armados. (CB)

JOGO –  Na opinião de Nilo Santos (PTB) jogo realizado entre vereadores e deputados na tarde do domingo (24/5) foi positivo. Segundo ele foi um momento de descontração onde todos jogaram pela Câmara sem partidos, com um ideal: vencer a partida de futebol. Neste jogo, afirmou Nilo, a sociedade pode ver que os paramentares são pessoas iguais a qualquer outro cidadão, os compromissos é que  são diferenciados. “Seria um ganho se conseguíssemos trabalhar todos juntos por um sonho, a Cidade mais feliz”, argumentou. (RT)

CRACK – Conforme Paulinho Rubem Berta (PPS) o conjunto habitacional onde mora tem em média cinco mil apartamento com área muito pequena, sem lazer. As pessoas não tem como proporcionar lazer aos seus filhos, afirmou. Para que as crianças não caiam nas drogas é preciso dar oportunidades de qualificação. O parlamentar entende que o ideal seria  empresários se unirem proporcionando cursos profissionalizantes para esses adolescentes para que, ao sair da escola, não fiquem nas ruas ou presos em casa. (RT)

COBRANÇAS – Pedro Ruas (PSOL) continuou cobrando do Executivo a falta ou má conservação dos sanitários no Centro. Outra cobrança é sobre a conservação das calçadas do Centro. De acordo com Ruas, a responsabilidade da manutenção é dos proprietários, mas a fiscalização é da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), que não tem sido feita. O parlamentar lembrou também que a falta das placas indicando os nomes das ruas causa problemas de toda ordem. “É preciso que sejam colocadas logo até para a segurança”, afirmou. (RT)

PREVENÇÃO – Dr. Thiago (PDT) entende que existe a necessidade de divulgar alguns fatos como o suicídio para o tratamento da doença  “saúde mental”. Muitos casos podem ser evitados quando se pergunta, se em algum momento, o doente pensou em tirar sua própria vida. Essa forma de tratamento pode e deve ser permitida ao paciente. Na maioria das vezes conversando com as pessoas pode-se evitar o  suicídio, que quase nunca é divulgado, mas muito comum.(RT)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)