Grande Expediente e Comunicações
Nos períodos de Grande Expediente e Comunicações da sessão plenária de hoje (23/5) dois vereadores trataram da campanha salarial dos muncipários e dois falaram sobre o Caso Palocci:
MUNICIPÁRIOS - DJ Cassiá (PTB) disse que os municipários têm todo o direito de reivindicar melhores salários, mas observou que os 18% exigidos pelos trabalhadores representam defasagem também de governos anteriores. "Por isso, não entendo que alguém que esteve em governos anteriores, e não repôs as perdas dos trabalhadores, venha agora pedir ao atual governo para zerar a defasagem." Cassiá lembrou que a média salarial dos servidores de Porto Alegre é uma das maiores do país e citou o salário dos professores municipais, que chega a R$ 4,9 mil. (MAM)
MUNICIPÁRIOS II - Luciano Marcantônio (PDT) disse que a negociação salarial entre municipários e Prefeitura não pode ser partidarizada. "Hoje vimos a antecipação das eleições. E isso não é bom para a cidade." Para o vereador, o prefeito José Fortunati está conduzindo o assunto com respeito e responsabilidade, procurando seguir a política de José Fogaça de valorizar o funcionalismo. Marcantônio também ressaltou o fato de Porto Alegre ter uma das mais altas médias salariais do país. (MAM)
PALOCCI - Sebastião Melo (PMDB) comentou sobre o caso Palocci e deixou claro que, sem fazer julgamento prévio nenhum, gostaria de expor que é impossível que somente através de consultorias durante alguns meses, o ministro pode ter acumulado R$ 22 milhões. "Não é consultoria, isso tem outro nome, mas não esse", frisou. Segundo ele, é lamentável que o ministro da Justiça tenha declarado que a Polícia Federal não vai investigar Palocci. "Em um país republicano até diretor do FMI vai pra cadeia, mas no Brasil é diferente. Aqui o João Mané vai pro presídio central", completou ao elogiar a postura do governador Tarso Genro em dizer que é preciso investigar e que a oposição está no seu papel de exigir fiscalização. (ES)
PALOCCI II - Reginaldo Pujol (DEM) também emitiu sua opinião sobre o caso Palocci e reafirmou que são fatos como esse que acabam com a imagem do político no Brasil. "É cada vez mais descrenças da população no trabalho do político brasileiro por conta da corrupção e das inúmeras suspeitas. É preciso mudar essa situação com posições enérgicas e investigações claras da Polícia Federal", argumentou. Segundo Pujol, o Brasil não pode ver uma não investigação deste caso. Além disso, o vereador somou-se à homenagem feita ao jornal do Comércio pela Câmara Municipal. "É um veículo sério que preza pelas coberturas reais da cidade e pela dedicação a um jornalismo admirável por todos", elogiou. (ES)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
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