Plenário

Lideranças

Luciano Marcantônio Foto: Elson Sempé Pedroso
Luciano Marcantônio Foto: Elson Sempé Pedroso

No período de Lideranças da tarde desta quarta-feira (23/9) os vereadores trataram dos seguintes temas:

LEITURA – Fernanda Melchionna (PSOL) reiterou convite para o lançamento da Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura, que ocorrerá amanhã (24/9), às 9 horas, no Teatro Glênio Peres. De acordo com a vereadora, essa é uma oportunidade de formar parcerias com estudantes, editoras e escolas para que pessoas que não tenham o hábito ou o acesso à leitura possam adquirir. A vereadora falou também sobre o golpe ao estado democrático de direito ocorrido em Honduras. (RT)

REELEIÇÃO – Luiz Braz (PSDB) entende que o ex-presidente de Honduras, Manoel Zelaya, foi deposto porque pretendia ser reeleito. Para Braz em todas as ocasiões que houve reeleições, mesmo aqui no Brasil, não trouxe nenhum beneficio para o país. “A instituição da reeleição é um grande erro que deve ser revisto. Em nenhum momento foi feito algo proveitoso”, argumentou. Braz disse ser contra a situação de Honduras e acha que a Embaixada do Brasil não deveria apoiar. (RT)

HONDURAS – João Antonio Dib (PP) afirmou não entender porque o presidente de Honduras foi deposto. “Faltam poucos dias para uma nova eleição, e se Zelaya foi eleito pelo voto direto deveria continuar até o final de seu mandato". Dib não concorda com o corte, mesmo que por um período curto, da energia, água e telefone da embaixada, pois o local onde se encontra é território brasileiro e inviolável.(RT)

HABITAÇÃO – Nelcir Tessaro (PTB), ao visitar as casas da Vila Dique, verificou que o projeto está sendo cumprido conforme o prometido. As habitações possuem dois quartos, pátio, tijolos à vista, sem necessidade de pintura. Para ele essas casas darão para as pessoas que residem lá uma vida digna. Conforme Tessaro, o cronograma não está dentro do prazo previsto, mas todas as unidades habitacionais estão sendo realizadas conforme as especificações exigidas. (RT)

ZELAYA - Valter Nagelstein (PMDB) criticou o Governo Lula por dar guarida na embaixada brasileira ao presidente deposto de Honduras, Manoel Zelaya. Segundo Nagelstein, o governo incorre no mesmo erro dos Estados Unidos, que é frequentemente acusado de imperialismo. "A tradição da diplomacia brasileira sempre foi de não intervenção e respeito à soberania dos povos." O vereador lamentou, no entanto, que a diplomacia tenha sido "expulsa" do Itamaraty, que teria sido tomado por "elementos estranhos" a ela. "O mau exemplo de Hugo Chavez está prosperando", disse Nagelstein. (CS)

ZELAYA II - Maria Celeste (PT) disse estranhar repúdio de Nagelstein ao governo Lula. "A consolidação da democracia é dever de todos. Não é à toa que os Estados Unidos e a Comunidade Europeria voltaram seus olhares para Honduras, por repudiar o que aconteceu naquele país" Celeste observou que Lula recebeu a notícia da invasão da Embaixada brasileira quando estava em viagem e salientou que a atitude do governo brasileiro visava respeitar a vontade do povo hondurenho que elegeu seu presidente. "Zelaya foi acolhido e aclamado por aqueles que acreditam na democracia." (CS)

ZELAYA III - Luciano Marcantônio (PDT) relatou que, há poucos dias, recebeu comunidade da Vila Liberdade, que reivindicava habitação, e elogiou postura do diretor do Demhab, Dr. Goulart, que recebeu comunidade e mostrou interesse em resolver o problema. Marcantônio destacou ainda o caráter antidemocrático do golpe que derrubou Zelaya em Honduras. "Não podemos ficar calados e devemos apoiar o presidente Lula no asilo a Zelaya." O vereador lembrou que, em 1961, a rede da Legalidade conseguiu manter a democracia no Brasil contra tentativas golpistas. "Nós, do trbalhismo, sofremos na carne o que é o golpe militar." (CS)

ZELAYA IV - Valter Nagelstein (PMDB) salientou que o PMDB também apoiou democracia e foi contra ruptura institucional no Brasil. "Mas não é este o centro da questão." Segundo ele, o governo brasileiro, em apoio a Zelaya, deveria ter enviado um avião a Honduras para trazê-lo ao Brasil." Para ele, o governo errou ao abrigar Zelaya na embaixada. "Jamais pensei que fosse ouvir discursos de lideranças de esquerda que guardasse simetria com o de George W. Bush", disse Nagelstein, lembrando que os Estados Unidos se avogam o direito de invadir qualquer país. (CS)

ZELAYA V - Adeli Sell (PT) afirmou que a Câmara Municipal “tem sim necessidade de discutir política internacional”. Sobre a situação em Honduras, o vereador indicou a leitura do blog do vice-prefeito José Fortunati, que estaria concordando com a atitude do governo brasileiro de apoio ao presidente eleito naquele país. “Estamos com os camponeses, não com Zelaya, nos posicionamos contra o golpe militar”, disse Adeli. Dirigindo-se ao vereador Valter Nagelstein (PMDB), disse que este “gosta de fustigar o Marco Aurélio Garcia” e propôs então que o ex-vereador da capital gaúcha seja convidado à Casa para debate sobre democracia. (CK)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Carla Kunze (reg. prof. 1315)