Plenário

Lideranças

Vereadora Sofia Cavedon Foto: Elson Sempé Pedroso
Vereadora Sofia Cavedon Foto: Elson Sempé Pedroso

Nos discursos de Lideranças, os vereadores trataram hoje (17/8) dos seguintes assuntos:

HONRA - Nilo Santos (PTB) acusou o vereador Carlos Todeschini (PT) de atingir a honra das pessoas sem medir as consequências. "Esta tribuna é lugar para se falar com seriedade, não para incendiar." Para ele, a atitude arrogante de Todeschini não permite que o vereador veja algo de positivo na atual gestão. "Uma das virtudes deste governo é que nunca diz que é o melhor da história." Nilo acrescentou que Todeschini "falta com a verdade na maioria de seus discursos". (MAM)

SAÚDE I - Sofia Cavedon (PT) disse que pior do que denúncias de irregularidades envolvendo o Instituto Sollus é o caos que se verifica na saúde de Porto Alegre. "Pelo terceiro ano consecutivo a Prefeitura não realiza Operação Inverno. Na sexta-feira, a Lomba do Pinheiro parou em protesto contra o caos nos postos da região." Para Sofia, o secretário da Saúde é incompetente e o prefeito Fogaça é omisso em relação aos problemas na saúde. (MAM)

SAÚDE II - Maristela Maffei (PCdoB) disse que seu partido procura trabalhar sério para resolver os problemas de saúde na cidade. "Fizemos reunião com a secretária de Governança, Clênia Maranhão, e ela garantiu que o Pronto Atendimento da parada 12 da Lomba do Pinheiro não será fechado." Em relação à falta de médicos em virtude de licenças de saúde de alguns profissionais, pediu que a Prefeitura agilize a substituição dos servidores para não sobrecarregar os médicos que atendem por convênio com a PUC. (MAM)

SAÚDE III - Dr. Thiago (PDT) defendeu uma solução negociada para os problemas verificados nos postos de saúde. Para ele, infelizmente, há correntes políticas que apostam no "quanto pior, melhor". Thiago acredita que um acordo entre Prefeitura, Ministério Público e Tribunal de Contas pode garantir que os profissionais que já atuam nos PSFs possam ser contratados em regime celetista. "Não podemos simplesmente colocar na rua médicos que trabalham há anos nos postos. Eles já adquiriram direito de trabalhar em processo seletivo ao qual se submeteram." (MAM)

SAÚDE IV - Aldacir Oliboni (PT) reiterou que o secretário Eliseu Santos não demonstra que a saúde de qualidade é prioridade de sua gestão. "A verdade é que a população sofre com a falta de políticas públicas que resolvam a questão da saúde. As filas continuam grandes e a estrutura precária", criticou. Ao afirmar que o secretário não tem autoridade suficiente para gerir a saúde, pediu que Eliseu deixe a Secretaria para que seja substituído por alguém com condições políticas de negociar com a Câmara Municipal e com o Conselho de Saúde. "Não adianta anunciar reformas se não há resolutividade dos problemas", reclamou. (ES)

PONTAL - Valter Nagelstein (PMDB) anunciou que a posição do governo em relação ao projeto do Pontal é garantir a reforma urbanística do espaço. Ao lembrar sua posição como cidadão, Nagelstein fez questão de ressaltar o voto favorável ao projeto. "Quando olho para o Pontal, pergunto-me o quanto a cidade vai ganhar com o empreendimento e não quanto o empresário vai ganhar com a obra", registrou ao dizer que muitos argumentos contrários beiram o irracionalismo e o discurso fácil. "Precisamos afirmar a livre iniciativa, o empreendedorismo e garantir a população à geração de trabalho e renda" concluiu. (ES)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)