Plenário

Lideranças

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas em tempo de liderança da sessão desta quinta-feira (5/7):

BALTAZAR – Alceu Brasinha (PTB) afirmou que a paralisação das obras da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, na Zona Norte, é uma vergonha para a cidade. “Nenhuma luz aparece no fundo do túnel”, lamentou. Lembrou que já se somam 187 dias do governo de Yeda Crusius, responsável pela continuidade das obras, mas “ninguém olha pela Baltazar”, afetando comerciantes, moradores e empresas. Brasinha conclamou os colegas dos partidos que apoiaram a eleição de Yeda a procurarem a governadora para pedir uma solução. “Ela tem o poder e o dinheiro”, declarou. (CB)

SAÚDE – Dr. Raul (PMDB) elogiou a atuação dos vereadores da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), presidida por ele, no sentido de buscar uma solução para o Pronto-Atendimento Cruzeiro do Sul (Pacs), reaberto nesta quarta-feira (4/7) após 23 dias de interdição. “Conseguimos com a Secretaria Municipal de Saúde melhoras muito importantes para o local”, disse. “É somente com a força e a união de todos é que vamos avançar na saúde.” Dr. Raul afirmou ainda que o Hospital de Pronto Socorro precisa de atenção especial. Citou problemas como superlotação e falta de pessoal e de material, ressaltando a necessidade de abertura de concurso público para o preenchimento de vagas em diversas áreas do HPS. (CB)

BALTAZAR - Adeli Sell (PT) pediu à base do governo Estadual na Casa manifestações sobre as obras atrasadas na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia. “Se o governo não fala e nem responde, nós vamos continuar cobrando uma solução imediata para a situação”. Adeli disse que o PT não vai conciliar com erros. “Yeda é a responsável. Ela quis ser responsável ao concorrer ao governo do Estado”. Adeli ressaltou ser impossível querer investir no Porto Seco se não há condições de acesso à zona Norte. “A Baltazar é uma via essencial para se chegar a esse bairro”. Também disse que Porto Alegre enfrenta o maior apagão da história: “As rua estão completamente às escuras”. (RA)

DESMANCHE – José Ismael Heinen (DEM) elogiou a Assembléia Legislativa pela aprovação de Lei que acaba com os desmanches no Estado.  Disse que a Câmara realizou trabalho semelhante em uma de suas comissões. “É extremamente importante essa integração, pois entendo que um segmento só não consegue realizar ações efetivas", defendeu. Ismael também disse rezar todos os dias para que a governadora Yeda Crusius arrume o Estado. “Precisamos tirar o Rio grande do Sul do endividamento em que se encontra”. (RA)
 
VIOLÊNCIA – Maristela Maffei (PSB) enfatizou que continua contra a redução da maioridade penal. “Hoje temos mais um exemplo de jovens de classe média, menores que cometeram violência contra uma moça no Rio de Janeiro e podem ficar impunes porque pensam que têm poder”. Para a vereadora, reduzir a maioridade penal não vai resolver este tipo de violência. “Não é um varinha mágica que vai mudar a mentalidade das pessoas de um dia para outro”, ressaltou enfatizando a necessidade de debates sobre o tema. “Esta casa pode dar o exemplo e iniciar uma discussão mais profunda”. (RA)

CORRUPÇÃO - Ervino Besson (PDT) lamentou notícias sobre envolvimento de funcionários da Assembléia Legislativa em atos de corrupção, com desvio de verbas. “Acho triste prejulgar, mas as evidências são claras”, disse. Besson considerou que em 2008 haverá eleições e que será difícil buscar votos junto à sociedade. “Nós, políticos, vivemos um momento de descrédito, tanto em nível nacional como estadual e municipal. É extremamente constrangedor dizer que se é político hoje em dia”. Para o vereador a população tem razão em criticar a classe política. (RA)

APOSENTADORIA - Claudio Sebenelo (PSDB) afirmou não ser hora de reduzir a idade penal para 16 anos: "Existem diversas razões para manter a responsabilidade aos 18 anos, tanto em termos de maturidade como do ponto de vista antropológico". Sebenelo observou, sobre pronunciamento de Maristela Maffei (PCdoB), que ela teria feito promessas em outdoors sobre a aposentadoria para donas de casa. “A vereadora se esqueceu de avisar o presidente Lula, que afirmou que o INSS não tem condições financeiras para tal”, destacou. Lembrou, ainda, existirem 250 mil pessoas desempregadas na Grande Porto Alegre e um grande número de crianças junto aos semáforos. "O PT sempre agiu, durante 16 anos na prefeitura, com indiferença e arrogância". (VBM)

RECESSO - Clênia Maranhão (PPS) destacou os trabalhos do Legislativo no primeiro semestre e lembrou que foram aprovados 20 importantes projetos do Executivo: "Todos enriquecidos pelos debates e por emendas". Ela frisou terem ocorrido avanços no processo eleitoral para a escolha do Conselho Tutelar e destacou projetos de regularização fundiária, que proporcionaram o fornecimento de água à periferia da cidade. "Também foi aprovado empréstimo de R$ 133 milhões a projeto socioambiental, água, esgoto e habitação popular". Clênia referiu-se, ainda, ao Orçamento Participativo: “Houve avanços, sendo incorporada a prestação de contas, com  transparência da aplicação do dinheiro público. Enfim, a Casa está de parabéns pela aprovação dos projetos e pelos debates, que respeitaram as divergências". (VBM)

Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)