Plenário

Lideranças

Fernanda Melchionna Foto: Lívia Stumpf
Fernanda Melchionna Foto: Lívia Stumpf

Nos tempos de Lideranças da sessão desta segunda-feira (16/5), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

PESSIMISMO - Para João Antonio Dib (PP), é impossível ser otimista frente às notícias que revelam falta de seriedade e de dignidade de homens públicos. Segundo Dib, a grande maioria no Congresso tem dívidas com a Justiça, e a culpa por não serem condenados não é do Judiciário, mas da legislação que lhes dá imunidade. Dib criticou, por exemplo, a intenção de criar mais dois Estados a partir da divisão do Pará em três, o que vai provocar o aumento de deputados, senadores e gastos. "Não vejo nuvem de otimismo no horizonte", lamentou. (CB)


CHOCOLATÃO
- Alceu Brasinha (PTB) contou que ficou emocionado, quando, na quinta-feira, presenciou o início da mudança da Vila Chocolatão e o agradecimento dos moradores, que passam a morar em casas nos altos da Avenida Protásio Alves. "Nunca vi tamanho sentimento; as pessoas abraçavam o secretário Humberto Goulart e o prefeito José Fortunati", afirmou. Brasinha lembrou que a transferência da Chocolatão foi uma das "coisas boas" feitas pela administração iniciada por José Fogaça e continuada por Fortunati. (CB)

MEC- Idenir Cecchim (PMDB) manifestou preocupação com os gastos que o Ministério da Educação vem fazendo com a edição de livros didáticos que ensinam as crianças a falar errado. Disse que o PT está passando da conta e que um livro desses não pode ser adotado.
“Há tempo que o PT está destruindo a educação como o ensino empregado nos acampamentos". Lembrou, ainda, caso que envolve o Ministério da Cultura com a distribuição de verbas para blogs como para a cantora Maria Betânia e com a garantia que a ministra Ana de Hollanda está blindada. Lamentou, também, o aumento do preço da gasolina. (VBM)

REAJUSTE - Maria Celeste (PT) disse que o número de CCs tem aumentado na prefeitura da Capital de forma contundente atingindo a 896 servidores além de mais de três mil estagiários com um custo de R$ 80 milhões por ano aos cofres públicos. Lamentou, ainda, que o prefeito José Fortunati não tenha recebido ainda o Sindicato dos Municipários, transferindo a responsabilidade da negociação para a secretaria de Governança. Lembrou que Fortunati é oriundo do movimento sindical. Informou que na quinta-feira os servidores farão uma assembléia geral e poderão decidir por uma greve. Salientou que há verbas para o reajuste. (VBM)  

PERDAS - João Antônio Dib (PP) lembrou que o PT, nos 16 anos em que esteve à frente da Prefeitura da Capital, contratou serviços terceirizados, apesar de proibido, além de criar vários cargos em comissão e do estágio ter aumentado para dois anos. Disse que o prefeito José Fortunati está certo em deixar as negociações com os municipários com o secretário, “pois ao prefeito caberá a palavra final”, observou. Acrescentou que as perdas salariais dos servidores municipais começaram no governo do PT com a suspensão do reajuste bimestral e com índice inferior ao que deveria ser pago aos servidores. (VBM)

MINISTRO - Luiz Braz (PSDB) disse que achou muito estranho o fato de os vereadores do PT não terem vindo à tribuna "dizer da vergonha com um ministro que está corrompendo e roubando o país". Braz citou notícias que apontam o aumento em 20 vezes do patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, em apenas quatro anos. "O que ele não soube fazer para o país soube fazer para ele", criticou. Segundo Braz, o que é "surrupiado" do povo "tá no bolso do Palocci". O vereador lamentou ainda o desempenho do Judiciário por ter liberado um ministro de 10 processos por malversação de recursos públicos. (CB)

GOVERNO – Engenheiro Comasseto (PT) disse que o ministro Palocci recebeu elogios pelo desenvolvimento do seu trabalho junto ao governo Federal. Conforme ele, estes elogios são estratégias para atingir o governo da primeira mulher presidente do Brasil. Com relação as reivindicações dos funcionários públicos municipais, o vereador entende ser justa e espera que seja elaborado um plano de carreira para todas as categorias. “Não é justo categorias que prestam serviços ao município com índice de reajuste diferenciado”, afirmou. (RT)

CAMPANHA – Fernanda Melchinna (PSOL) lembrou que a categoria dos municiparios enviou ao prefeito Fortunati sua pauta de reivindicações em abril e até a data de hoje não teve resposta. Segundo ela, a categoria perdeu a bimestralidade no governo do PT e por ordem judicial no governo do prefeito Fogaça. Com esta atitude, afirmou Fernanda, todos os órgão do município estão perdendo. “Isso é a precarização do serviço público municipal”. Ela afirmou também que o governo tem adotado o sistema  da privatização dos serviços públicos tornado-os cada vez piores. (RT)

Regina Tubino Pereira  (reg.prof. 5607)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)