Plenário

Lideranças

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos em tempos de Lideranças da sessão desta segunda-feira (1º/10):

HABITAÇÃO – Maristela Maffei (PCdoB) informou que participará como delegada da próxima Conferência Nacional das Cidades, a ser realizada de 24 a 29 de novembro. Lembrou que 84% da população brasileira vive em áreas urbanas, em decorrência das políticas pró-latifúndio das décadas de 1960 e 1970. "Nesse cenário cresceu a luta pela reforma urbana”. Segundo Maristela, as Conferências das Cidades passaram a ser realizadas com a criação do Ministério das Cidades pelo governo Lula. A vereadora também lamentou que o PMDB e o PCdoB não tenham consolidado aliança para as eleições municipais. “Mas muita coisa ainda pode acontecer”, admitiu. (CB)

ELEIÇÃO - Nilo Santos (PTB) criticou a forma como alguns candidatos ao Conselho Tutelar agiram ontem durante a eleição. Disse que passa a dar razão ao vereador Claudio Sebenelo (PSDB) que tem projeto na Casa propondo modificações no processo eleitoral. Nilo comentou que eleitores foram carregados de forma "escancarada". Na sua opoinião quem perde são as crianças e os adolescentes que serão orientados por pessoas sem caráter. "Porque quem descumpre regras para mim é mau caráter", enfatizou. O vereador comentou ainda o número de votos nulos: "118 mil. Isso demonstra que o processo precisa de revisão". (RA)

ELEIÇÃO II - Claudio Sebenelo (PSDB) também falou sobre as eleições para Conselho Tutelar. "Não precisava de bola de cristal para saber o que iria acontcer", disse. O vereador leu da tribuna jornais locais apontando irregularidas no processo. "O resultado foi vergonhoso", classificou. "Quem venceu foram os partidos políticos que interfeririam de forma escandalosa". Lembrou de seu projeto, em tramitação na Casa, propondo concurso público para os candidatos, e com curso superior relativos a cuidados com crianças. "Só assim vamos moralizar essa escolha". (RA)

CORREIO - João Antônio Dib (PP) lembrou os 112 anos do Correio do Povo, comemorados hoje (1°/10). Leu editorial do jornal que faz uma retrospectiva da história desse veículo e pediu que o mesmo seja inserido nas notas taquigráficas da Casa. "Em nome da minha bancada, o PP, desejo que esse jornal tenha vida longa e que continue trilhando o caminho que vem fazendo esses anos todos", disse. "A todos, indistintamente, desejamos um trabalho produtivo". (RA)

TROCA - Adeli Sell (PT) disse que gostaria de ouvir a bancada do governo sobre a troca de partido feita pelo prefeito José Fogaça, ocorrida na sexta-feira (28). Disse não entender a atitude, uma vez que Fogaça já teria dito que deixaria a política ao perder as eleições para o Senado. "Não entendo mais nada". Cobrou ainda ações do prefeito que, na sua opinião, quando completou mil dias na prefeitura deveria ter anunciado o que fez durante esses anos: "No entanto, anunciou a troca de partido". (RA)

FIDELIDADE – Sebastião Melo (PMDB) destacou, em resposta a Adeli Sell, que o Brasil vive um ciclo partidário da pior qualidade. Ele exemplificou que o Governo federal tem maioria na Câmara e não vota a reforma política, inclusive com o apoio do PMDB. “O Supremo vai acabar fazendo o papel do Congresso. Eu defendo a fidelidade partidária, mas no caso do prefeito Fogaça não vou chamar de troca. Foi um retorno de alguém que foi militante do velho MDB durante a ditadura”, ponderou. Ele ressaltou que o Rio Grande Sul e o Brasil reconhecem em José Fogaça, “um dos maiores Senadores deste país”. (LO)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)