Plenário

Discursos de Lideranças


Nos discursos de Lideranças da sessão plenária desta segunda-feira (5/3) os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:

GONDOLEIROS - João Dib (PP) lembrou o aniversário de 92 anos da Sociedade Gondoleiros, comemorados hoje. O clube foi fundado em 5 de março de 1915 por imigrantes italianos vindos de Veneza e seu nome é uma homenagem aos barqueiros que conduziam as gôndolas naquela cidade. O vereador leu discurso de Lourdes Kauffmann feito para as comemorações dos 90 anos do clube, no qual ela conta a trajetória da sociedade. Dib observou que o Gondoleiros é presidido atualmente por Hilda Maria Fifa Machado. (MAM)

SEGURANÇA – José Ismael Heinen (PFL) comunicou que a partir de hoje está valendo lei de sua autoria que trata da semana de conscientização do uso de faixas de segurança. De acordo com o parlamentar, o prefeito José Fogaça, juntamente com secretários municipais, esteve em esquinas da cidade divulgando o projeto. “Fomos recebidos com aplausos por pedestres”, disse. O vereador informou que nos últimos oito anos ocorreram aproximadamente 185 mil acidentes por desrespeito a faixas de segurança, tendo como resultado 53 mil pessoas com ferimentos e 1.368 mortes. (RA)

ABANDONO – Nilo Santos (PTB) contestou pronunciamento de Adeli Sell (PT) que criticou o abandono de crianças nas ruas de Porto Alegre pela atual administração. Nilo mostrou reportagens de jornais locais na época da administração petista na Capital. Segundo o vereador, em 1997 o PT prometia, através de projetos, a inclusão de assistência médica e social nos abrigos de crianças carentes. “Nunca cumpriram. Acabou o mandato e tudo ficou igual, era só papel”. As reportagens divulgavam que crianças abandonavam abrigos à noite para se drogarem e assaltar nas ruas. “Fora o relato dos funcionários que diziam sentir medo das ameaças dos menores”. (RA)

CONTAS – Adeli Sell (PT) comentou a liberação de verbas feitas pelo Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde para Porto Alegre. Na opinião do vereador, são verbas prometidas pelo presidente Lula e que estão à disposição do município de Porto Alegre. “Esta é a realidade, é a nossa política. O presidente promete e cumpre”, disse Adeli. Pediu mais seriedade por parte dos vereadores que criticam as políticas sociais do governo federal. “Precisamos discutir com mais seriedade e não de forma leviana como vem sendo feito”. (RA)

ASSISTÊNCIA - Clênia Maranhão  (PPS) afirmou que as políticas de assistência social são consideradas como de extrema importância para o Executivo. Como líder do governo na Câmara, Clênia informou que existe interesse em apresentar as novas iniciativas da Prefeitura nesta área. Lembrou ainda que os secretários municipais têm comparecido ao Legislativo porque o governo entende que o plenário é um espaço democrático e as discussões produzidas na Câmara enriquecem os projetos e mantêm os vínculos entre os poderes. Também elogiou as atividades promovidas pela Câmara para comemorar o Dia Internacional da Mulher. (AC)

SAÚDE -Luiz Braz (PSDB) acusou as administrações do Partido dos Trabalhadores pelos problemas na saúde de Porto Alegre. Citou informação repassada por João Dib (PP), demonstrando os prejuízos relativos aos repasses destinados ao SUS, nos anos de 2002, 2003 e 2004. “Em 2003, o repasse era de R$ 307 milhões e no ano seguinte foi reduzido para R$ 251 milhões, causando um prejuízo à saúde da população da Capital da ordem de R$ 56 milhões”. Disse ainda que os vereadores do PT não podem relacionar as deficiências da saúde de Porto Alegre à administração do prefeito Fogaça. (AC)

RECURSOS- Ervino Besson (PDT) criticou o governo do presidente Lula por enviar uma Medida Provisória ao Congresso destinando R$ 20 milhões para assistência política ao governo da Bolívia. Questionou o fato de o governo não aplicar tais recursos no próprio país, nas áreas da saúde, educação, habitação ou em reforma agrária. Afirmou que o presidente precisa lembrar as iniciativas do líder gaúcho Leonel Brizola, principalmente relacionadas à reforma agrária. Também criticou os parlamentares que aprovaram a Medida Provisória, segundo ele “na calada da noite”. (AC)

IGUAIS - Haroldo de Souza (PMDB) fez referência à transmissão das sessões plenárias pela TV Câmara, que, segundo ele, deveriam ser realizadas em canal aberto, meio capaz de atingir uma parcela maior da população, em função dos crescentes aumentos das assinaturas dos serviços dos canais fechados. Haroldo disse que os governos e os partidos, tanto do PMDB quanto do PT, têm a mesma postura quando eleitos para governar a cidade, o estado ou o país.  Lembrou da situação das  crianças de rua e da utilização deles em palanque eleitoral. “Tarso disse que retiraria as crianças das ruas, Rigotto fez o mesmo e Fogaça também. A situação das crianças é a mesma em todas as gestões”.    (AC)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Alexandre Costa (reg. Prof. 7587)