Lideranças
No período de Lideranças da sessão extraordinária desta segunda-feira (13/6) os vereadores discutiram os seguintes temas:
DCE Fernanda Melchionna (PSOL) usou a tribuna para falar dos rumos das eleições do Diretório Central de Estudantes (DCE) da PUC/RS. Segundo ela, há 23 anos o mesmo grupo político está instalado dentro do DCE da PUC/RS e não chama uma eleição democrática, com edital e de forma transparente. Ela informou também sobre a agressão que três meninas pertencentes ao DCE sofreram hoje dentro do pátio da Universidade. Fernanda solicitou à Cedecondh que receba estes estudantes para averiguar de forma mais precisa os problemas que estão sofrendo. (RT)
OP - Luciano Marcantonio (PDT) fez um balanço do Orçamento Participativo da Capital, que ele classifica como o maior evento democrático da cidade e um destaque no mundo, exemplo de participação popular. Observou que cada uma das 17 regiões do OP define as suas prioridades para os investimentos do município. Destacou que o OP de 2011 receberá R$ 260 milhões para as obras hierarquizadas pelos líderes de cada comunidade. Informou que serão atendidas 600 demandas, das quais 265 novas. Revelou que 15.060 cidadãos de Porto Alegre apontaram habitação, saúde, educação e assistência social como prioridades. (VBM)
REFORMA - Elói Guimarães (PTB) disse que o seminário sobre reforma política, ocorrido hoje pela manhã na Câmara Municipal, revelou o desencanto dos palestrantes quanto à possibilidade da reforma partidária ocorrer. Segundo ele, o modelo eleitoral se mostra corrompido já na realização da campanha eleitoral. "Na ditadura brasileira, havia mais oposição do que atualmente." Para Elói Guimarães, a nação está perdendo sua capacidade de se indignar. Ele citou como exemplo a "saída triunfal" do ex-ministro Antônio Palocci da Casa Civil. "As decisões do Congresso Nacional são tomadas em conchavos." (CS)
PESQUISA - Engenheiro Comassetto (PT) destacou pesquisa segundo a qual o Governo Dilma "segue no mesmo ritmo de aceitação do Governo Lula", com 87% de aprovação. Segundo ele, as críticas não atingem o governo, porque ele está favorecendo as políticas de reestruturação do país. "O governo inverteu prioridades, incluiu 30 milhões de pessoas que viviam na miséria para a classe C. Lançou o Programa de Erradicação da Miséria e irá lançar o Programa Minha Casa, Minha Vida II." Segundo Comassetto, as políticas do governo federal deram novo impulso à construção civil, oferecendo habitação àqueles que necessitam. (CS)
GRUPO - Luiz Braz (PSDB) considerou "realmente alarmante" o fato do governo federal ter "retirado recursos públicos para um grupo que enriqueceu no governo." Segundo Braz, um filho do ex-presidente Lula saiu de uma situação financeira ruim e tornou-se milionário pelas benesses obtidas durante o Governo Lula. Também criticou o fato de Lula receber R$ 200 mil para realizar palestras. Observou que faltam recursos para educação e saúde, mas a presidente tem 49% de aprovação devido ao bolsa-família. "Estão dando ao povo pão e circo. É preciso conscientizar pessoas de que elas estão sendo roubadas." (CS)
FOME - João Antônio Dib (PP) disse que "a miséria e a fome campeiam no país". Caso contrário, ressaltou, não haveria necessidade do governo distribuir bolsa-família aos mais carentes. "O governo federal tem comando oculto de José Sarney, não se pode acreditar que haverá reformas política e tributária", disse Dib. Segundo ele, não é possível acreditar que a situação vá melhorar, pois observa que o ex-presidente Lula cobra R$ 200 mil para fazer palestras, nem pode crer que os bancos não tenham sido favorecidos pelo governo, com a cobrança de juros exorbitantes. (CS)
VIRTUALIDADE - Idenir Cecchim (PMDB) disse que todos os dias colocam a mão no dinheiro do contribuinte. "Não perderam as alças da nação. Perderam as chaves porque essa gente deveria ir para a cadeia", afirmou. Segundo Cecchim, o ex-presidente Lula entregou uma chave simbólica, em São Leopoldo, de 600 casas que nunca foram construídas. "A bancada do PT aqui na Câmara não fala nada porque foram eles que aqui em Porto Alegre inventaram a cidade virtual por conta do programa Cidade Viva." (FCC)
LINGUAGEM - Segundo Engenheiro Comassetto, os partidos PP, PMDB, PTB e PDT não comungam da mesma linguagem. Comassetto se considera coerente porque defende o governo Dilma. Ele afirma não aceitar a visão conjuntural, pois o governo federal estaria gerando e distribuindo renda, enquanto os governos anteriores concentravam renda. "Poderiam rever o período das privatizações da Vale do Rio Doce, da CRT no Rio Grande do Sul, para ver quem ganhou dinheiro", rebateu Comassetto. Em sua opinião, Lula inverteu prioridades e retirou a população miserável de tal condição. (FCC)
FANTASIAS - Reginaldo Pujol (DEM) disse que "a magia ao longo do tempo sempre foi instrumento válido para quem vende a ideia de um mundo maravilhoso". Prosseguiu afirmando que não está desencantado, porque encara as situações com senso de realidade; porém, considera "impressionante a capacidade de transformar fantasia em realidade". Para Pujol, esse é o caso da propaganda do governo federal. Não quero ser enganado por esse discurso reforçado por uma mídia generosamente recompensada", concluiu Pujol. (FCC)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)