Plenário

Lideranças

Os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos nos tempos de Liderança da sessão desta quinta-feira (18/2):  

KIT ESCOLAR - Tarciso Flecha Negra (PDT) demonstrou entusiasmo por ter tido seu projeto de distribuição de material escolar sancionado pelo prefeito José Fogaça. “As famílias já podem ver seus filhos com seu material escolar tendo a chance de um futuro melhor”, disse, conclamando os vereadores para que outros projetos dessa natureza possam ser aprovados e sancionados. Ao fazer analogia com sua primeira partida de futebol, Tarciso disse: “Esse foi meu primeiro gol como político; é uma alegria enorme ver o bem que podemos estar fazendo por essas famílias.” (AM)

TSE - João Dib (PP) abordou a minuta, ainda está em debate, do Tribunal Superior Eleitoral prevendo a redistribuição de vagas de deputados federais e estaduais em cada Estado brasileiro. “O que tem de diminuir é o número de deputados federais e senadores, e nunca se mexer em Assembléias”, defendeu o líder progressista. Dib também questionou o número de partidos políticos no Brasil, já que, em sua opinião, cada um tem um programa diferente, evidenciando que os países mais desenvolvidos possuem apenas duas siglas políticas. “Nos EUA, temos os democratas e os republicanos, e na Inglaterra, os trabalhistas e os conservadores”, exemplificou. (AM)

EDUCAÇÃO - DJ Cássia (PTB)  elogiou os vereadores Tarciso Flecha Negra (PDT) e petista Aldacir Oliboni (PT), por terem, respectivamente, transformado em Lei o fornecimento de material escolar aos estudantes carentes das escolas municipais de Ensino Fundamental da Capital e pela Escola Técnica do Partenon. “Fico comovido quando vejo alguém defender aqueles que têm menos condições e oferecer oportunidades e condições para que tenham perspectivas melhores de formação educacional”, disse DJ.  (AM)
 
CAMELÓDROMO - Fernanda Melchiona (PSOL) abordou a questão do camelódromo. Segundo ela, trabalhadores que vendiam seus produtos ao ar livre há mais de 25 anos foram colocados "naquele elefante branco" e têm de pagar R$ 500,00 por mês de aluguel, sendo que muitos ficam cerca de 20 dias sem efetuar nenhuma venda. “Eles estão sendo despejados pela falta de pagamento, e eu pergunto ao prefeito Fogaça que obra social é essa que tira o pão da mesa do trabalhador?" Fernanda ainda denunciou que grandes lojas estão se estabelecendo no camelódromo, desvirtuando o projeto original. “O prefeito tem que se pronunciar sobre isso”, finalizou. (AM)

TAXISTAS - Carlos Todeschini (PT) disse que uma legião de taxistas protestou ontem pelos abusos da EPTC, que recolheu mais de 50 carros. Disse que a prefeitura não obedece à Lei do Carteirão, aprovada pela Câmara em outubro de 2008. “A indústria da multa de trânsito está solta em Porto Alegre", afirmou. "Precisamos fazer um movimento para a devolução dos valores cobrados de multas arbitrárias.” O vereador também voltou a criticar as denúncias de supostas irregularidades nos contratos envolvendo o Programa de Saúde da Família. Disse que os desvios superam R$ 9 milhões. Segundo Todeschini, o prefeito José Fogaça se diz vítima, mas foi notificado pelo Ministério Público. (VBM)

CALÚNIA - Reginaldo Pujol (DEM) criticou a forma como está sendo conduzida a questão ligada a supostas irregularidades em contratos da Secretaria Municipal da Saúde. Ao se dirigir ao vereador Todeschini, Pujol esclareceu que notificação é o meio para dirimir dúvidas. Disse que a lei prevê prisão não apenas para quem comete delitos, mas também para quem comete calúnias. Destacou que a imprensa, quando trata de questões não comprovadas, costuma utilizar a expressão “supostas irregularidades”. Lembrou que o ex-senador José Paulo Bisol já foi vítima de falsas acusações e acabou sendo indenizado pelos seus acusadores. Observou que a guerrilha aumenta com o avanço de Fogaça nas pesquisas. (VBM)

TROTES - Valter Nagelstein (PMDB) também questionou o tipo de sociedade que está se criando quando há insensibilidade por parte das pessoas. “Temos uma facilidade enorme em maldizer os políticos sem que nós próprios tenhamos a capacidade de assumir nossos erros e responsabilidades. É inadmissível que 45% das chamadas do Samu sejam trotes”, desabafou ao lembrar que as cidades brasileiras também têm dificuldade em manter as praças, viadutos e monumentos livre do vandalismo. “Não se respeita restauração nem reformas. Só se pensa em destruir o patrimônio público e a memória do povo”, lamentou. (ES)
 
FRATERNIDADE - Aldacir Oliboni (PT) elogiou a campanha da fraternidade da CNBB, cujo tema critica a devoção ao dinheiro mais do que ao relacionamento humano e religioso. Segundo ele, enquanto há no país pessoas acumulando cada vez mais riquezas, vê-se, de outro, o poder público omitindo-se de suas funções. "Jamais conseguimos convencer o Executivo, enquanto legisladores, a promover políticas públicas de inclusão que aniquilem com a pobreza de uma vez. Não haverá solução sem parceria entre as três esferas de governo engajadas em distribuir renda", registrou. (ES)

ELEIÇÃO - Luiz Braz (PSDB) afirmou que a ministra Dilma Roussef estaria fazendo campanha antecipada. “Se uma parte daquilo que está sendo gasto para promover a ministra Dilma estivesse sendo gasto com o social, estaríamos melhor”, opinou. O vereador também reclamou sobre a frequente queda de árvores na Capital. “Hoje à tarde caiu uma na Corte Real em cima de fios de alta tensão. Não lembro, nos últimos tempos, de ventos tão fortes para quebrar as árvores”, completou. Braz sugeriu que a Secretaria do Meio Ambiente faça um inventário das árvores que estão plantadas na cidade, a fim de que se saiba o estado em que se encontram as mais antigas e quais os riscos para a população. (CK)
 
DINHEIRO - Haroldo de Souza (PMDB) questionou o governo federal: “Que país é este, que vai gastar R$ 20 bilhões num campeonato mundial de futebol? E ainda com o apoio do PMDB de Brasília?” Referindo-se a questões levantadas por Dom Dadeus Grings em visita à Casa ontem, o vereador afirmou: “Quero sim Deus no meu coração, mas também quero dinheiro; 10% desses R$ 20 bilhões dariam pra aumentar a quantidade de leitos hospitalares, investir na educação”. Haroldo cobrou da Smov o pedido de providências que fez para a colocação de rampas, principalmente no Centro, para acesso dos cadeirantes. (CK) 


Ana Madeira ( reg.prof. 4875)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)