Plenário

Lideranças

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas em tempo de Liderança da sessão desta quarta-feira (5/12):

VERBAS – Aldacir Oliboni (PT) comemorou o anúncio de repasse de R$ 89 bilhões até 2011, pelo governo Lula, para investimentos em saúde. Segundo ele, serão beneficiados os Estados que apresentarem projetos nessa área. Conforme Oliboni, é preciso que a administração de Porto Alegre apresente propostas para a saúde para que possa receber os recursos. Na sua opinião, na Capital, há “um total descaso” do Executivo em relação à saúde. O vereador lamentou a alegação do governo municipal de falta de verbas como impedimento para aumentar o número de agentes comunitários. Também criticou o governo do Estado por não repassar os mais de R$ 30 milhões devidos à saúde da cidade. (CB)

PEZINHO – Maria Luiza (PTB) comemorou a inauguração de laboratório para realização do Teste do Pezinho no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, proporcionado pelo governo municipal de Porto Alegre. Conforme Luiza, a Secretaria Municipal de Saúde investiu R$ 200 mil no laboratório. A vereadora lembrou que o Teste do Pezinho serve para diagnóstico precoce da fibrose cística, tendo imenso significado para as crianças da Capital e de todo o Estado. Informou que a meta é realizar cerca de 36 mil desses exames a partir de março de 2008. (CB)

PROJOVEM – Mauro Zacher (PDT) continuou a prestar esclarecimentos sobre a implantação do ProJovem pela Secretaria Municipal da Juventude. Lembrou que, no dia 27 de novembro, dois jornais de Porto Alegre fizeram um balanço do programa, deixando claro que a falha principal do ProJovem é a evasão. Zacher disse, porém, que esse é um problema observado em todo o país, estando Porto Alegre entre as 10 primeiras cidades com melhor desempenho do programa. Segundo ele, na Capital, formaram-se 30% dos jovens que freqüentaram as aulas. (CB)

MURIALDO – Dr. Raul (PMDB) lembrou que, ontem, o Centro de Saúde Escola do Murialdo comemorou 50 anos, dos quais 30 oferecendo residência multidisciplinar  para qualificar profissionais voltado ao atendimento da população. Segundo Dr. Raul, há profissionais formados pela escola atuando em todo o país. O vereador saudou todas as pessoas que trabalham ou passaram pelo Centro Murialdo. Também afirmou que há uma reaproximação entre o Município e o Estado no sentido de consolidar uma co-gestão para os programas de saúde. (CB)

SENADO
- João Dib (PP) disse que o Senado deve estar de luto hoje por ter absolvido o senador Renan Calheiros ontem pela segunda vez este ano. Para Dib, "55 senadores deram razão àqueles que consideram o Senado desnecessário". Afirmou que, ao assistir à sessão que julgou Calheiros, observou a desfaçatez do senador ao ouvir as acusações. "As vezes, estava sorrindo, sem ar de preocupação. Já sabia o resultado e se deu ao luxo de não votar." (MAM)

SAÚDE - José Ismael Heinen (DEM) disse que a oposição dos Democratas à prorrogação da CPMF já produz resultados positivos ao país. Conforme ele, ao endurecer a discussão, o DEM conseguiu arrancar o compromisso do governo de elevar os recursos para saúde. Heinen considera, porém, que os R$ 89 bilhões prometidos pelo governo ainda são insuficientes para o setor. "Os hospitais estão quebrando. Os médicos ganham pouco." (MAM)

ESGOTO - Clênia Maranhão (PPS) comemorou o lançamento hoje, pela prefeitura, do Programa Integrado Socioambiental (Pisa), que pretende elevar de 27% para 77% o tratamento de esgotos em Porto Alegre. Para ela, uma nova Porto Alegre surgirá daqui a cinco anos, quando as obras forem finalizadas. "O Pisa é um elemento fundamental na melhoria de vida da cidade." Clênia também festejou o fato de a prefeitura retomar, em parceria com órgãos estaduais, a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Capital. (MAM)

SENADO - Luiz Braz (PSDB) defendeu o fechamento do Senado Federal por considerar que a Casa não produz nada de positivo para o país. "O Senado existe hoje apenas para dar gastos à sociedade." Observou que faltam honra e ética aos senadores que deram sua palavra de que cassariam o mandato de Renan Calheiros e, na hora da votação, mudaram de opinião. Dos 48 senadores que prometeram cassar Calheiros, 19 não cumpriram com a palavra. Isso significa que não podemos confiar no Senado." (MAM)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)