Plenário

Lideranças

Vereador Nilo Santos Foto: Camila Domingues
Vereador Nilo Santos Foto: Camila Domingues

Na sessão ordinária desta quinta-feira (6/8), vereadores e vereadoras de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos no período de Lideranças:

YEDA - Luiz Braz (PSDB) alertou que acusações devem ser acompanhadas de provas. Braz disse que a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) sobe à tribuna da Casa para “vociferar contra a governadora Yeda Crusius” mas não estaria apresentando provas. “Por que aqui é formado tudo aquilo que foi chamado de circo pela governadora?”, questionou Braz, comparando com a situação do Senado e afirmando que “lá as coisas estão sendo resolvidas politicamente”. (CK)

YEDA II - Pedro Ruas (PSOL) afirmou que não foi a vereadora Fernanda (PSOL) que vociferou contra a governadora. “Quem fez as acusações foi o Ministério Público Federal”. Fez questão de registrar também que Fernanda teria aberto seu discurso falando das “barbaridades que acontecem no Senado Federal”. Segundo o vereador, o dossiê apresentado em Santa Maria tem “1238 páginas na petição inicial, 20 mil horas de gravações e mais de 30 volumes de material de prova”. (CK)

YEDA III - Engenheiro Comassetto (PT) solidarizou-se com o Ministério Público Federal pela postura e pela posição “que tornou pública para o RS, para o Brasil e para o mundo, a ponta do iceberg”. O pedido de afastamento da governadora e de membros da sua base de sustentação é inédito no Estado, disse Comassetto, cumprimentando o PSB, PCdoB e PDT, que teriam se posicionado a favor da CPI do governo Yeda, além do PSOL, “que apesar de não ter cadeira na Assembleia Legislativa, participou do movimento”. (CK)

SAÚDE - Carlos Todeschini (PT) apresentou relatório sobre reunião com secretário municipal da Saúde, Osmar Terra. Segundo o vereador, a Cosmam busca providências para a reabertura de dois hospitais, o Álvaro Alvim e a Beneficência Portuguesa. Todeschini explicou que, após a etapa de inventário patrimonial dos dois estabelecimentos, eles poderão ser assumidos pelo poder público. “Estamos tomando as medidas para que a cidade receba o retorno dos serviços”, disse. (CK)

NAÇÃO – Maristela Maffei (PCdoB) disse que “infelizmente” o país foi contaminado em quase todos os partidos por problemas de condutas. “Já tinha problemas com esse partido (PSDB) desde o governo Fernando Henrique Cardoso, com as privatizações. O pior é a herança cultural que ficam nestas situações”, destacou. Ele lembrou que hoje faz 30 dias do golpe em Honduras e mostrou-se preocupada com o cenário político internacional. “Mesmo com os problemas envolvendo Yeda e Sarney temos que estar atentos a grupos internacionais que querem o petróleo e água”, colocou. (LO)

IDEOLOGIA – Haroldo de Souza (PMDB) afirmou que tem algo a ser apurado pelo Ministério Público Federal porque são seis procuradores agindo no processo de desdobramento da Operação Rodin. “Acredito que se há ideologia nisto estamos num mato sem cachorro”, falou. Entretanto, ele questionou o porquê dos procuradores não citaram a causa dos indiciamentos de um por um dos agentes que foram citados na ação inicial do MPF. “Acredito que existem coisas a serem esclarecidas e punidas, mas não sei se é constitucional procuradores marcarem hora com a imprensa para dar nomes sem citar o que eles fizeram de errado”. (LO)

LAMENTO - Valter Negelstein (PMDB) disse considerar de lamentável a situação vivida pelo Rio Grande do Sul, onde o Ministério Público sugeriu o afastamento da governadora Yeda Crusius. “Temos na história homens como Davi Canabarro, Silveira Martins, Getulio Vargas, Brizola, Jango entre outros que nos legaram um passado maravilhoso e agora temos uma governadora apontada como réu numa ação de improbidade administrativa”. Nagelstein disse considerar o dia de ontem como o mais triste da história do Estado. “Isso contrasta com a história de grandes homens que dirigiram o Rio grande”. Na opinião do vereador, a depuração dos nomes que atuam na política deverá ser feita pelos cidadãos que souberem usar seus votos. (RA)

SOLLUS - Maria Celeste (PT) criticou tentativa de Walter Nagelstein (PMDB) de "desqualificar ação diplomática de Marco Aurelio Garcia". Ressaltou que a rescisão do contrato da SMS com o Instituto Sollus se deveu a ação do Ministério Público e do Tribunal de Contas. "Os agentes comunitários e trabalhadores do PSF estão sendo penalizados pela inoperância do governo municipal." Segundo ela, o convênio com a Sollus estava eivado de irregularidades. "Os vereadores precisam assinar o requerimento para instalação da CPI da Saúde em Porto Alegre." Em resposta a Nagelstein, Celeste afirmou que a bancada de oposição não pode ser responsabilizada pela falta de quorum nas sessões. (CS)

SOLLUS II- Respondendo a Maria Celeste (PT), Nilo Santos (PTB) afirmou que as irregularidades da Sollus foram comunicadas pela Secretaria Municipal de Saúde, em 26 de março de 2009, ao Ministério Público a fim de que fosse analisado o caso e, se necessário, tomadas providências. Segundo ele, após levantamento do Ministério Público, a Secretaria da Saúde tomou a decisão de rescindir o contrato com a Sollus. Nilo Santos também destacou que o ministro Tarso Genro propõe aliança entre PT e PTB no Estado, pois vê os petebistas como bons aliados, ao contrário da bancada do PT. "De novo, um equívoco da bancada do PT." (CS)


Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)