Lideranças
No período de Lideranças da sessão plenária desta quarta-feira (11/2), os vereadores trataram dos seguintes assuntos:
INCLUSÃO - Tarciso Flecha Negra (PDT) falou sobre a inclusão social, que considerou sua principal bandeira. "Pode ser feita através da educação e do esporte. É na escola que descobrimos nossos talentos, que deverão ser trabalhados." Tarciso, que trabalha há 15 anos com comunidades carentes da Capital, disse que, em seu primeiro mandato como vereador, agirá com respeito, ética e responsabilidade. "Pretendo defender todos os projetos que possibilitem às nossas crianças o acesso à cultura, aos esportes e à educação. Estou aqui para lutar em defesa de quem mais precisa, e construir uma Porto Alegre cada vez melhor", concluiu. (TG)
BRIGADA - Valter Nagelstein (PMDB) registrou que o Executivo municipal conta com a parceria da Brigada Militar, que tem mais de 160 anos de história. "Ao longo deste tempo, a Brigada se mostra uma instituição com os mais relevantes serviços prestados à população gaúcha, tendo auxiliado a prefeitura sempre que necessário", lembrou. Para Nagelstein, o papel da Brigada Militar é "a garantia do império da lei". Sobre ação da BM na manifestação contra o aumento da tarifa dos ônibus em Porto Alegre, realizado em janeiro de 2009 no Centro, o vereador avaliou: "O direito das pessoas de ir e vir precisa ser respeitado, e foi isso o que a Brigada fez". (TG)
CIDADE Elias Vidal (PPS) defendeu a construção do Centro Popular de Compras. Segundo ele, o PT esteve 16 anos no governo municipal e não resolveu o problema do Centro. Porto Alegre era cheia de camelôs pela rua, sujando e enfeiando a cidade, e agora o PT critica, tem inveja porque o atual governo construiu o camelódromo, disse. Reclamou da falta de infraestrutura: Fico triste quando vejo as pessoas batendo no peito e dizendo que Porto Alegre é o melhor lugar do mundo. O que tem aqui? Barzinho." Sobre turismo, Vidal disse ter vergonha da capital gaúcha: Quando recebo alguém de fora eu levo pra Gramado. (CK)
INFÂNCIA Luiz Braz (PSDB) falou do problema dos chamados meninos de rua: Essas crianças estão nas ruas, constrangendo e achacando as pessoas nas esquinas. Sobre a legislação que proíbe a exploração do trabalho infantil, Braz criticou e afirmou que precisa ser revista. Ela nos impede de fazer alguma coisa, então a criança fica na rua, trabalhando para o narcotráfico, quando poderia estar aprendendo um ofício, construindo algo para o seu futuro. (CK)
TRANSPORTE João Dib (PP) elogiou relatório que os vereadores receberam da prefeitura sobre o aumento das passagens do transporte coletivo. É um estudo das tarifas reajustadas explicando as razões que levaram os empresários a pedirem o reajuste. No relatório, segundo Dib, constam, além das necessidades na manutenção dos carros, os aumentos de salário, auxílio refeição e de planos de saúde concedidos aos servidores. A manutenção do transporte requer tarifa justa, sem isso ele se deteriora, afirmou. (CK)
HIPERMERCADOS O vereador Alceu Brasinha (PTB), apoiou a atitude do prefeito Fogaça punindo os responsáveis pela confusão causada durante a inauguração da loja do Carrefour na Avenida Sertório. Aplaudo o prefeito, sou contra a instalação de hipermercados e grandes empreendimentos, que nos oferecem meia dúzia de empregos e acham que estão fazendo muito por Porto Alegre, disse. Segundo Brasinha, esse tipo de empreendimento não tem qualidade no atendimento e "quebra" tudo em sua volta, minimercados, pequenas lojas: "são os micro-empreendedores que ficam prejudicados". (CK)
OPOSIÇÃO - Carlos Todeschini (PT) considerou que a manifestação do líder do governo, vereador Valter Nagelstein (PMDB), "depõe contra a própria história do prefeito Fogaça, que esteve na luta contra a ditadura militar". Para Todeschini, a democracia no país foi conquistada com muita luta de trabalhadores, estudantes, daqueles que voltaram do exílio e dos partidos da democracia que, conforme o vereador, estão todos representados na base do governo Lula. Ele falou ainda sobre o projeto Pontal do Estaleiro, que teve o veto do Executivo municipal aprovado pela Câmara na segunda-feira. "Queremos que seja cumprida a palavra do prefeito, que prometeu a cidade que fará um referendo", disse. (TG)
BM Maria Celeste (PT) entende que houve tentativa de desvio com relação à Brigada Militar (BM) no pronunciamento da vereadora Fernanda Melchionna (PSOL). De acordo com Celeste, a BM trata sua corporação sem condições de trabalho, pois não oferece coletes, viaturas adequadas, falta combustível e não paga as diárias dos brigadianos que são deslocados para trabalhar no Litoral. A vereadora voltou a afirmar que não é contra a BM, mas sim com a forma como a governadora Yeda Crusius faz o enfrentamento. Celeste lembrou também que a Câmara votou contra um projeto de sua autoria que permitia que os brigadianos usassem o transporte coletivo sem a farda e três soldados perderam suas vidas porque estavam fardados dentro dos ônibus. (RT)
DEFESA Pedro Ruas (PSOL) afirmou que todos os trabalhadores têm o direito de defesa. Disse também não conhecer outra força como a da esquerda para defender todas as categorias que usam manifestações para reivindicações. De acordo com Ruas, quando os policiais estavam em frente ao Palácio Piratini reivindicando melhores salários e coletes à prova de bala, além de não terem sua pretensões alcançadas foram punidos, e os de esquerda estavam lá. Defendo o direito da divergência e, sempre que for preciso, estaremos apoiando manifestações com reivindicações justas, ressaltou. Se o plenário permitir pelo horário, nós do PSOL estaremos na manifestação que o Cpers/Sindicato está preparando para o dia de amanhã, afirmou Ruas .(RT)
Taidje Gut (reg. prof. 13.614)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5.607)