Plenário

Lideranças

Nilo Santos Foto: Elson Sempé Pedroso
Nilo Santos Foto: Elson Sempé Pedroso

Nos discursos de Lideranças da sessão plenária de hoje (4/11) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

VILA NOVA - Nilo Santos (PTB) acusou a conselheira do Orçamento Participativo da Vila Nova, identificada como Rosa, de agir de má-fé na reunião de ontem à noite. Segundo ele, a conselheira teria dito que 42 famílias que moram em área de risco próximo a um arroio na região não vão sair do local e que os vereadores não têm que se meter no problema. Para ele, o OP precisa ser reavaliado, pois há cabos eleitorais disfarçados de conselheiros. "Quando houve o alagamento e contaminação do solo, prejudicando as 42 famílias, esta conselheira não socorreu as pessoas. Não podemos aceitar xerifes em nossas vilas." (MAM)

TRONCO - Toni Proença (PPS) informou que o prefeito José Fortunati determinou a inclusão de três representantes das comunidades da vila Grande Cruzeiro no grupo de trabalho do Executivo que acompanhará as obras de duplicação da Avenida Tronco. Conforme ele, a decisão foi tomada após reunião ocorrida ontem entre o prefeito, vereadores da Cedecondh e representantes da comunidade. "A falta de informações sobre as obras está gerando insegurança na população da área. Por isso, cumprimento o prefeito pela iniciativa de garantir a participação da comunidade nas discussões do projeto." (MAM)

CPC I - Sofia Cavedon (PT) lembrou que, antes de aprovar a construção do CPC para a retirada dos camelôs do centro de Porto Alegre, foi discutido o modelo a ser adotado e o objetivo do projeto: “O motivo de se usar uma área nobre e central foi, unicamente, para se retirar esses trabalhadores das ruas e dar-lhes condições dignas”. Quanto à atual situação dos camelôs do CPC, Sofia foi enfática: “reunião com o prefeito já”. (CK)

CPC II - João Carlos Nedel (PP) comunicou que não conseguiu falar com o secretário Indústria e Comércio (SMIC), Valter Nagelstein, mas que falou ao telefone com o secretário adjunto da SMIC Omar Ferri Jr. Segundo Nedel, Ferri teria se comprometido a encaminhar a Nagelstein um pedido do vereador João Antonio Dib (PP) para que sejam adiadas as ações de despejo de alguns dos comerciantes que estão no CPC em situação de inadimplência. (CK)

CPC III - Idenir Cecchin (PMDB) afirmou que é “parceiro” e é a favor da criação do Fundo para auxiliar financeiramente o camelódromo, mas acrescentou que o estacionamento “deveria render mais”. Na opinião de Cecchin, todos os recursos do Fundo devem ser aplicados em melhorias no Centro Popular de Compras (CPC), tanto em infraestrutura quanto em publicidade. (CK)

RURAL I – Engenheiro Comassetto (PT), sobre as áreas rural e rururbana, disse que o PDDUA de 1999 foi aprovado pela Casa e construído de forma democrática. “A política e a solução para a área primária já existe e teve início com o ex-prefeito João Verle, em 2003, e depois parou com Fogaça por falta de análise técnica”. Comassetto destacou que reunião realizada com o secretário da fazenda Urbano Schmitt foi para cobrar ações da pasta. “Conversamos com o secretário não para criar algo novo, mas para fazer valer uma lei já existente”. (LO)

RURAL II – Reginaldo Pujol (DEM) entende que a área rural é uma região hipotética, pois a extensão urbana foi além daquilo que era imaginado quando prevista. “A Vila Nova já era área de extensão urbana em 1999, por exemplo. Não podemos voltar à situação anterior, pois teríamos que implodir aqueles conjuntos habitacionais que surgiram na Avenida Edgar Pires de Castro”. Segundo ele, estas construções estavam assim determinadas pela legislação. “Aquele área precisa ter um projeto específico. Quando a ocupação é urbana não se tem como reverter”, avaliou. (LO)
 
CAMELÔS – Fernanda Melchionna (PSOL) disse que os trabalhadores do Camelódromo pedem socorro. Ela disse que muitos avaliavam que, com o empreendimento, haveria melhoria na qualidade de vida. “Existia uma possibilidade de sair da chuva, mas estão presos a aluguéis e condomínios absurdos”. Para Fernanda, o argumento de que o Camelódromo era uma obra social não é fato pois a prefeitura permite que os trabalhadores “paguem um aluguel impossível de se pagar”. (LO)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)