Lideranças
No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão desta quinta-feira (26/8), os vereadores debateram temas relacionados à área de saúde:
SAÚDE I - De acordo com a vereadora Sofia Cavedon (PT), a saúde de Porto Alegre continua com problemas. A falta de atendimento especializado nos postos, diz a vereadora, faz com que as emergências dos hospitais se tornem um caos. Sofia Cavedon entende que o projeto de abono salarial para os médicos, que tramita na Câmara, é bom, mas não é uma solução. Para ela, é importante que o plano de carreira da categoria seja elaborado. (RT)
SAÚDE II Para o vereador João Antonio Dib (PP), a saúde de Porto Alegre tem sérios problemas, mas a culpa não é do Executivo, como afirmam alguns. Segundo ele, a emenda 29 à Constutuição Federal, que trata da liberação de verbas da União para os municípios, não tem acordo para aprovação pelo Congresso Nacional. Com a emenda 29 aprovada, muitos dos problemas da saúde seriam solucionados, afirmou. (RT)
SAÚDE III O vereador Reginaldo Pujol (DEM) entende que a universalização da saúde para todos acabou sendo um retrocesso. Atualmente, lembrou, as pessoas que precisam do Sistema Único de Saúde (SUS) não têm o atendimento necessário. Quando se resolve um problema, se cria outro, afirmou. "Precisamos repensar no SUS e achar soluções para os problemas criados pela universalização." (RT)
SAÚDE IV Engenheiro Comassetto (PT) disse o abono aos médicos é importante, mas que o debate a ser feito é o estrutural, em especial a Emenda 29, que define ações e gastos em saúde. Sobre a resistência em votar a emenda, disse que não está no comando do presidente Lula e da base aliada, mas nos secretários da Fazenda dos estados, que não querem assumir o percentual a ser votado no Congresso. Comassetto ressalta que, nos últimos oito anos, o Rio Grande do Sul gastou, em média, apenas 3,2% em saúde. Só para Porto Alegre o Estado deve mais de R$ 50milhões. (LO)
SAÚDE V João Antônio Dib (PP) disse que a dívida do Estado com Porto Alegre teve como primeiro condenado o ex-governador Olívio Dutra, do PT, por não repassar recursos para a Capital. Ao rebater Comassetto, Dib disse que os deputados Henrique Fontana e Cândido Vaccarezza, líderes do governo Lula, não falam em nome dos secretários estaduais. O governo federal não quer dar 10% de repasses do Orçamento para a saúde. Para o vereador, o governo Fernando Henrique repassou mais verbas que o do presidente Lula. Se pode dar R$25 bilhões para a Petrobras, então tem verba para a saúde. (LO)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)