Plenário

Período de Comunicações e Lideranças

Movimentação de plenário.
Câmara realizou sessão plenária nesta quinta-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

No período de Comunicações e Lideranças da sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quinta-feira (18/8), os vereadores debateram sobre os seguintes temas:

CERCAMENTO ELETRÔNICO - Comentando sobre a reunião realizada com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a vereadora Sofia Cavedon (PT) alertou para a importância de falar sobre segurança pública e solicitou um encontro com algumas instituições para discutir sobre o cercamento eletrônico da cidade. “O cercamento pode diminuir o roubo de carros e, portanto, a violência e os assassinatos, pois teríamos câmeras de vídeo que monitorariam e filmariam as placas dos veículos que entram e saem de Porto Alegre”. Conforme os números apresentados por Cavedon, há “quase 1.300 câmeras” na capital, mas elas “estão muito afastadas porque estão no domínio de diferentes secretarias municipais” dificultando o trabalho da Brigada Militar. “O cercamento eletrônico possibilitaria o monitoramento de forma integrada”, finalizou a vereadora. (CM)

TRABALHADORES – João Ezequiel (PSOL) falou em defesa dos trabalhadores brasileiros. “No Brasil, a vida deles nunca foi fácil”, mas a situação está pior por consequência do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que “nada mais fez do que colocar um governo ilegítimo que agora ataca profundamente os trabalhadores”. “Aqui em Porto Alegre a cada ano os municipários têm que lutar para garantir a reposição da inflação” e, agora, convivem com a possibilidade do parcelamento dos salários anunciado pelo prefeito José Fortunati. “Nós não aceitamos mais esse ataque aos nossos direitos” e se os rendimentos forem parcelados “a cidade vai parar porque todos estão prontos para a luta”. Por fim, João Ezequiel pediu aos vereadores que “não permitam que parcelem os salários”. (CM)

ORÇAMENTO – Claudio Janta (SD) discorreu sobre o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentários (LDO) recebido pelo Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira e fez algumas considerações. “A prefeitura assinou um convênio de 82 mil dólares para fazer um investimento maciço na educação com a revitalização das escolas, melhora dos equipamentos de informática e qualificação dos professores”. Em relação à saúde, o vereador disse que, pelo menos, 20,17% do orçamento municipal será destinado à saúde e que 65% dos atendimentos de emergência realizados em Porto Alegre são para moradores de outras cidades. Ao final, Janta declarou que “não pode a prefeitura apresentar o orçamento e dizer que os principais investimentos serão na revitalização da Orla do Guaíba”. (CM)

TRABALHADORES II – Jussara Cony (PCdoB) afirmou que o processo de impeachment de Dilma Rousseff “significa a perda dos direitos dos trabalhadores e o retrocesso de conquistas históricas”. Comentando sobre as declarações do governo interino de Michel Temer (PMDB) sobre as leis trabalhistas, como a jornada de trabalho de 80 horas semanais, Jussara disse que “é uma barbárie, um golpe na democracia, nos trabalhadores e nas políticas públicas construídas historicamente”. Diante de um possível parcelamento dos salários dos servidores municipais, a vereadora encerrou dizendo que a “Câmara não poderá ficar calada porque é nossa responsabilidade fiscalizar” as contas públicas. (CM)

Texto: Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)