Plenário

Pronunciamentos da comissão representativa nesta quinta-feira (20/7)


Os vereadores da Capital abordaram, na sessão da comissão representativa desta quinta-feira (20/7), os seguintes temas:

PACTO - Bernardino Vendrúscolo (PMDB) comentou o convite para que as Câmaras Municipais participem do Pacto pelo Rio Grande. Elogiou a iniciativa da Assembléia Legislativa do RS na busca de soluções para os problemas de vários segmentos do Estado. "Além de resultado positivo para o Rio Grande, servirá de exemplo para os demais estados", disse. Bernardino também destacou a união dos partidos em torno da proposta: "Só esse comportamento já demonstra grau elevado dos gaúchos". (AB)

SAÚDE - Dr. Goulart (PDT) propôs reflexão sobre a proposta do Ministério da Saúde para que médicos sejam pagos por metas atingidas. "Não somos contrários à proposta, mas é preciso discutir como será feito", alertou, em apoio à campanha lançada pelo Sindicato Médico do RS (Simers). Também sugeriu o aprofundamento do tema, que passa pela "dependência" estabelecida entre a classe e as cooperativas médicas, na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal. (AB)

CONTRAMÃO - Ismael Heinen (PFL) disse que, por conta de sua economia, o Brasil está na contramão da história. Lembrou que o país perde apenas para a Turquia na lista de nações com maiores juros. Segundo ele, devido a essa política, os empreendedores pagam mais para produzir, gerando mais desemprego. Também reafirmou sua indignação com declarações do ministro que tachou de arcaicos os direitos adquiridos e criticou a política do governo federal para os aposentados e militares. (CB)

INTER - Ervino Besson (PDT) afirmou que a Seleção Brasileira deveria ter demonstrado a mesma garra manifestada pelos jogadores do Sport Club Internacional na partida de ontem no Estádio Beira-Rio, válida pela Copa Libertadores da América. "O que se viu ontem foi um exemplo de brasilidade", disse. "Faltou esse amor à camisa aos jogadores da Seleção." Besson também lembrou que 20 de julho é o Dia do Amigo. "Um amigo vale muito mais que um bolso cheio de dinheiro", destacou. (CB).

CONSPIRAÇÃO - Elias Vidal (PPS) disse que no momento em que todos os setores da sociedade resolveram entrar em colapso, como se fosse uma conspiração "ou, no mínimo, uma grande coincidência", a iniciativa do Pacto pelo Rio Grande, proposto pela Assembléia Legislativa do RS, aparece como uma nova forma de governabilidade. Para o vereador, o Pacto vem em boa hora e traz conteúdo prático na recuperação do Estado. "É chegado o momento de reflexão e de generosidade", salientou. (RS)

PAZ - João Dib (PP) saudou o Dia do Amigo com suas palavras características: "Saúde e Paz". Acrescentou ser um ótimo momento para refletir sobre a paz. "Todos os dias são gastos milhares de dólares na indústria da guerra fomentada pelos países poderosos. Esses recursos poderiam ajudar no combate à miséria e à fome." Lembrou que as crianças de países pobres vivem em condições subumanas e empunham as armas mais modernas e poderosas, sustentando a ganância de grandes potências. (RS)

PACTO I - Sobre o Pacto pelo Rio Grande, Luiz Braz (PSDB) disse que é preciso ter consciência do que ele significa. "Para o Estado é questão de vida ou morte. Sem o Pacto, o próximo governador não terá condições de pagar o funcionalismo, de honrar compromissos, terá um governo inviabilizado." Destacou o Orçamento equilibrado do Município e previu um ano tranqüilo para Porto Alegre. "Temos 46% ou 47% da arrecadação gasto com funcionalismo, e o serviço da dívida está equilibrado". (JP)

PACTO II - Carlos Todeschini (PT) concordou com o Pacto: "Não é possível governar o Estado, independentemente de quem venha a ser o governador, sem alterações importantes para refazer o equilíbrio, principalmente o econômico". Mas advertiu que o Pacto não deve penalizar os funcionários que menos recebem. "Não se trata de defender corporações. A maioria dos governadores beneficiou categorias privilegiadas." Ele também criticou uma possível privatização do sistema de coleta urbana na Cidade. (JP)

JUROS - Carlos Comassetto (PT) ressaltou que a taxa de juros atual de 14,75% é a mais baixa dos últimos 31 anos. Segundo ele, Lula recebeu o governo com juros em 26%, mas a tendência atual é a de que a taxa diminua ainda mais até o final do ano. Comassetto comparou a economia sustentável do governo federal com a do Governo Rigotto, que, segundo ele, leva o RS a uma política insustentável. "O governador não conseguiu negociar com o presidente Lula a dívida do RS." (CS)

FUMO - João Carlos Nedel (PP) saudou a sanção pelo prefeito José Fogaça de projeto de sua autoria que proíbe o fumo em lugares fechados de Porto Alegre. Segundo Nedel, o projeto não proíbe ninguém de fumar e visa a proteger a saúde do fumante passivo. Das 4.720 substâncias tóxicas que o cigarro emite, informou, 80 delas são cancerígenas. "O fumo é responsável por 97% de casos de câncer de pulmão e doenças respiratórias e compromete vários órgãos do corpo humano". (CS)

LIMPEZA – Respondendo a Carlos Todeschini (PT), João Dib (PP) afirmou que não ouviu, em nenhum momento, o Executivo falar em privatização da limpeza pública. Segundo ele, na administração da Frente Popular, um incinerador foi comprado e pago com dinheiro de entidades hospitalares, que agora estão cobrando na Justiça. Também lembrou a compra de um motor de explosão sem capacidade de funcionar comprado três dias antes de Olívio Dutra deixar a Prefeitura, em dezembro de 1992. (JP)

SEGURANÇA - Ervino Besson (PDT) relatou a reunião na Associação de Moradores do Jardim Vila Nova, ocorrida na noite desta quarta-feira (19/7). Elogiou a presença da Brigada Militar na reunião. "Lembrei de quando apresentei projeto que criou os fóruns da Cidade, nos quais as pessoas discutem seus problemas comunitários." Segundo Besson, a população cobra das autoridades medidas quanto à segurança pública, mas todos têm responsabilidades. Temos de fiscalizar e denunciar." (JP)

ATAQUES - Carlos Comassetto (PT) tratou da crise no Oriente Médio e seus reflexos em nossa sociedade. "Não podemos ficar calados, como Legislativo Municipal, e aceitar que esses genocídios aconteçam", disse Comassetto, ao comentar a morte de brasileiros nos recentes ataques de Israel ao Líbano. O vereador lamentou a falta de isenção de ambos os lados e que a escalada da violência não conte com o apoio das grandes economias para o seu término. (AB)

Andréia Bueno (reg. prof. 8148)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Rejane Silva (reg. prof. 6302)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
José Possas (reg. prof. 5530)