Plenário

Sessão ordinária / Comunicações e Grande Expediente

Durante os períodos destinados às Comunicações e ao Grande Expediente, na sessão ordinária desta segunda-feira (11/11), os vereadores trataram dos seguintes temas:

CHUVA - Alceu Brasinha (PTB) disse que não há cidade que consiga dar conta de tanta chuva como foi hoje. Elogiou a atuação do presidente do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) e disse que não se pode aproveitar o momento para fazer críticas. “Foi uma chuva generalizada por toda a cidade. Então não há esgoto que aguente”. Afirmou que na administração do PT os problemas eram maiores. “A gente chegou a ver jetsky circulando na cidade”. Concluiu dizendo que o prefeito Fortunati está aberto a receber todas as comunidades. “Com sua elegância e respeito ao contribuinte, Fortunati é um prefeito que está preocupado com a sociedade.” (MM)

CARRIS - Cláudio Janta (SDD) falou sobre a companhia Carris. “É a única empresa de ônibus que tem dívidas. Em 2013, deve R$ 122 milhões”. Segundo o vereador, os problemas são resultado de más gestões. “Vale lembrar a adesivagem dos ônibus para a Copa do Mundo que custou mais de dez vezes o valor cobrado de outras empresas”. Citou o caso de um convênio também. “A Carris assinou com uma atleta convênio de R$ 50 mil por dez meses”. Denunciou que a mãe da atleta tem cargo em comissão na Carris. “Não sei se é legal, mas se a empresa está deficitária, como dá R$ 50 mil para uma atleta?” Informou que entrou com pedido de informação sobre o caso.  (MM)

CHUVA II - João Derly (PCdoB) prestou solidariedade à população atingida pela chuva. “Temos que ter cuidado com as estruturas da cidade. Não é uma crítica política. É uma preocupação real”. Demonstrou preocupação com as 160 pessoas desabrigadas. “Precisamos acompanhar as obras que estão acontecendo e que precisam sanar os problemas reais, e não como aconteceu no conduto Álvaro Chaves, que estourou em bem pouco tempo”. Disse que é preciso estar preparado para essas questões. “O trânsito não é o pior, como é o caso das pessoas terem que deixar suas casas.” (MM)

CHUVA III - Idenir Cecchim (PMDB) disse que o dia é complicado e que não se presta a discursos demagógicos, cumprimentando a oposição por isso. “Não é problema de governo, mas um problema estrutural que acontece em São Paulo, Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha. Uma grande enchente. Água por cima dos trilhos dos trens”. Pediu que se dê prioridade às pessoas que sofrem com os problemas. “Aí a importância da Defesa Civil para minimizar o sofrimento de quem é atingido por essas catástrofes”. (MM)

PICHAÇÕES - Mônica Leal (PP) falou sobre “a praga que assola o município”: as pichações. Citando como exemplo a avenida Borges de Medeiros, disse que como vereadora que sugeriu o disque-pichação, como cidadã que ama sua cidade, não quer ter Porto Alegre entregue a vândalos. “Esses que picham não podem ser chamados de cidadãos, pois não pertencem à cidade. Estamos a cada dia perdendo um pouco da nossa história, falta educação e disciplina nas escolas”, afirma. A vereadora ainda destacou que apresentou um projeto de lei complementar que insere no Código de Posturas do município punição a pichadores. (LV)

CHUVA - Alceu Brasinha (PTB) rebateu as denúncias do vereador Engenheiro Comassetto (PT) e afirmou que “a diferença do atual governo para o do PT é que o atual tem transparência”. O governo de vocês sucateou, o DEP não existia”, critica. Brasinha ainda questionou os vereadores se eles sabem quantas pessoas passam por dia na Câmara Municipal e no Mercado Público e propôs ao presidente, Dr. Thiago Duarte (PDT), que coloque na Casa um medidor para saber quantas pessoas entram e quantas saem do prédio. “Se acontecer uma tragédia, é possível saber quantas pessoas ficaram lá dentro”, conclui. (LV)

Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
  Luciano Victorino (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)