Plenário

Sessão ordinária - Comunicações / Grande Expediente

Na tarde desta segunda-feira (14/11), durante período de Comunicações da Câmara Municipal, os vereadores debateram sobre os seguintes temas:

LEITURA - Fernanda Melchionna (PSOL) cobrou da prefeitura a vinda do Plano Municipal de Incentivo à Leitura para a Câmara. "Não entendo o porquê da demora para que possamos discuti-lo junto com a sociedade", afirmou. Segundo Fernanda, muitas mobilizações no Orçamento Participativo e conversas com as comunidades já foram feitas. "Precisamos agora avançar nas políticas públicas de leitura. Porto Alegre está prospectando uma cidade mais leitora", disse ao registrar que elaborou emenda destinando R$ 300 mil do Orçamento da prefeitura para o Plano. "Gostaríamos que mais vereadores assinassem". (ES)

SAÚDE - Dr. Thiago Duarte (PDT) comentou a vinda do secretário municipal da Saúde à Câmara para relatar os projetos e execuções da pasta na cidade. "Pudemos alertar o secretário sobre problemas que nós, enquanto vereadores, enxergamos nas comunidades", disse. "Pedimos, por exemplo, mais atenção para o Hospital Presidente Vargas, que precisa urgentemente de anestesistas." Além disso, Dr. Thiago registrou o pedido para instalação de terceiro turno no Posto de Saúde do Belém Novo. "Aquela comunidade tem dificuldade de recorrer a outras unidades de saúde e por isso precisa de mais atenção da saúde da família por mais tempo", informou. (ES)

SAÚDE II - Dr. Raul Torelly (PMDB) saudou a vinda do secretário de saúde à Câmara e elogiou o diálogo e as explicações dadas sobre o panorama da área na cidade, as conquistas e dinâmicas do Programa de Saúde da Família em Porto Alegre. No entanto, o vereador criticou as enormes filas de pessoas esperando por tratamento. "Precisamos agilizar mutirões de atendimento na cidade para áreas específicas como a traumatologia", frisou, ao lembrar que, no Paraná, existe verba de mais de R$ 40 milhões para efetivação de mutirões de médicos e enfermeiros que agilizam o atendimento. (ES)

RONALDINHO - Mauro Pinheiro (PT) disse que, nos últimos dias, tem se dedicado à fiscalização do Instituto Ronaldinho Gaúcho. Lembrou que Ronaldinho é um jogador excepcional, mas  sua saída do Estádio Olímpico e depois o anúncio do retorno ao Grêmio, que não se confirmou, enganando a torcida gremista e o Estado, causou indignação. Mas salientou que há problemas muito mais graves que envolvem o convênio do Instituto com a prefeitura. Apresentou notas fiscais inclusive com uma ONG para prestar serviços ao Instituto Ronaldinho Gaúcho. Outras notas fiscais mostram pagamentos à agência Supernova Comunicação de refeições às crianças. Disse que cada refeição custava R$ 28,00 totalizando despesa de R$ 60 mil. Pediu o apoio de todos vereadores para apurar possíveis abusos. (VBM)

Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)